Pelo quinto jogo seguido, o treinador optou por não falar. Foi abraçado por Pepe e Marchesín.
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Pelo contrato que tem, Sérgio Conceição orientou ontem, quarta-feira, o último jogo pelo FC Porto. O futuro do treinador continua a ser uma incógnita até porque, uma vez mais, não fez qualquer declaração aos jornalistas, após a goleada ao Belenenses. O tabu promete manter-se por mais uns dias, sabendo-se apenas que há vontade de Pinto da Costa em assinar um novo vínculo. Quanto a Conceição, é certo que tem mercado lá fora, sobretudo em Itália, e a decisão quanto ao rumo a tomar na carreira poderá estar ainda dependente do apuramento para as provas europeias de algumas equipas.
Sem declarações, ficam as imagens de ontem e que sugerem o fim de um ciclo. Senão, vejamos: Conceição teve a família - esposa e dois filhos - num dos camarotes, o que não é, de todo, habitual, para o último jogo da temporada. Depois, o treinador recebeu um forte e longo abraço do capitão Pepe e outro de Marchesín logo após a habitual roda no centro do relvado.
Houve ainda outro momento importante, neste caso por parte do seu adjunto principal. Quando foi levantada a placa com os dois minutos de descontos, Vitor Bruno levantou-se e cumprimentou um a um os jogadores que estavam no banco, repetindo o gesto após o apito final com os 11 jogadores que terminaram a partida. Depois, Conceição abandonou o relvado e não mais foi visto. Não compareceu na zona das entrevistas rápidas, nem na sala de Imprensa do Dragão, deixando por responder muitas questões.