Falta de objetivos desportivos de monta e aperto financeiro levam Varandas a limitar pretensões do técnico.
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Silas reclamou "gente que ajude a equipa a tornar o plantel mais competitivo" no final do dérbi com o Benfica, referindo-se à necessidade de reforçar a equipa na presente janela de transferências, mas, segundo O JOGO apurou, a SAD liderada por Frederico Varandas dificilmente dará mais do que um avançado ao técnico.
E mesmo a questão de um atleta para a referida posição está dependente da transferência de Bruno Fernandes - envolvido em negociações para o Manchester United -, estando também no centro das atenções dos leões a aquisição de Andraz Sporar, do Slovan Bratislava.
Saída de Bruno Fernandes está a condicionar ação dos leões no mercado. Sporar é o avançado que está a ser negociado, porém ainda aguarda por desenvolvimentos em torno do internacional português
Mas Silas queria mais. De acordo com informações recolhidas pelo nosso jornal, um defesa-central tem sido colocado como uma necessidade pelo treinador do emblema de Alvalade, assim como mais um médio. Também a questão da baliza chegou a ser equacionada, mas aí a SAD vetou a saída, pelo menos nos moldes de cedência de empréstimo com eventual opção de compra, que foram apresentados pelo Grémio e Kayserispor.
Este posicionamento dos dirigentes leoninos justifica-se pela escassez de objetivos que estão em disputa nesta fase da época, uma vez que o primeiro e segundo lugar da Liga são dados como inalcançáveis em Alvalade, a eliminação da Taça de Portugal foi uma realidade às mãos do Alverca, restando apenas a disputa da Taça da Liga, amanhã joga-se o importante compromisso com o Braga, na meia-final da competição, e a Liga Europa. Nessa frente, o Basaksehir é o próximo rival e as ambições de conquista da prova são limitadas. Também a capacidade financeira é reduzida. Daí que Frederico Varandas olhe mais para o que possa ser o próximo mercado em termos de aquisições, com a definição de outros objetivos inerentes a uma nova época, do que propriamente para o atual, em que a oferta de atletas é naturalmente menor.
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