Movimento de adeptos do Benfica considera que a proposta do clube viola os novos estatutos e a vontade dos sócios
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O movimento Servir o Benfica discorda do conteúdo da proposta de regulamento eleitoral revelada pela Direção encarnada e que vai ser submetida à aprovação dos sócios, em assembleia geral, a 27 de setembro.
"Sobre a 'proposta' de regulamento eleitoral, muito haveria a dizer, mas destacamos o seguinte: viola frontalmente os novos estatutos do clube e a vontade dos sócios expressa nos mesmos, no que diz respeito ao voto eletrónico e à verificação dos cadernos eleitorais. Importa frisar que cabe à Mesa da Assembleia Geral garantir o cumprimento rigoroso da lei e dos estatutos. Assim, se a MAG analisou a proposta hoje divulgada à luz dos referidos novos estatutos, em tempo algum a poderia submeter à apreciação dos sócios", considera o grupo de sócios que já anunciou ir apresentar uma candidatura à Mesa da Assembleia Geral [MAG], liderada por João Ferreira Leite.
Caso a candidatura do Servir o Benfica à MAG seja bem sucedida, é garantido que “o respeito pelos estatutos e pela vontade dos sócios jamais voltará a estar sujeita a caprichos e interesses de qualquer Direção do clube". "O Servir o Benfica reitera que a sua candidatura não aprovará qualquer metodologia de voto que gere suspeição sobre o ato eleitoral, ou coloque em risco a privacidade do voto dos nossos consócios. Muito menos aprovará qualquer regulamento ou norma que viole os estatutos e desrespeite assim a vontade dos sócios do Sport Lisboa e Benfica", pode ler-se no comunicado divulgado nas redes sociais.
“É importante informar os sócios que os novos estatutos do clube só entram em vigor com a convocatória de eleições o que, inexplicavelmente, ainda não ocorreu. A Direção do clube acaba, assim, de publicar um regulamento eleitoral ao abrigo dos atuais estatutos, fazendo diversas menções aos futuros estatutos do clube, como se os mesmos estivessem atualmente em vigor", aponta o grupo de sócios.
O líder da MAG, José Pereira da Costa, foi visado. "Também o comunicado do PMAG parece ignorar essa realidade, limitando-se a convocar uma AG para aprovação do regulamento eleitoral, quando não foram ainda convocadas as eleições do clube, sendo de lamentar que a convocatória promova a mera votação do documento e não a sua discussão prévia e possibilidade de apresentação de propostas de melhorias por parte dos sócios.”