Treinador do FC Porto aprova o formato das meias-finais da Taça e compreende o intervalo de tempo entre as duas mãos.
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O FC Porto recebe quarta-feira o Sporting para a primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, sendo que o segundo encontro, em Alvalade, joga-se apenas a 18 de abril. Na antevisão ao duelo do Dragão, o treinador deixou o comentário sobre o formato da competição. Concordou, embora compreenda que nem todos gostem.
"Sobre as duas mãos não tenho nada a dizer. Esse intervalo tem a ver com calendário carregado. Tanto Sporting como FC Porto jogam de três em três dias, ainda estamos na Europa. Não é fácil encaixar os jogos das meias-finais da Taça. Se calhar o Caldas (vai jogar com o Aves) não está muito de acordo comigo, queria um jogo só. Estou de acordo com este formato da Taça", declarou aos jornalistas.
O técnico reconhece ser importante não sofrer golos no primeiro duelo, mas explica que isso se aplica a todos os encontros. "São 180 minutos, dois jogos, vamos encará-los não a pensar em não sofrer, mas sim em ganhar, dentro dessas dinâmicas da equipa, princípios. O atacar está associado à fase defensiva e vice-versa. Temos de estar atentos. Não sofrendo, estamos mais perto das vitórias. Somos uma equipa que vai sempre à procura do resultado, somos o FC Porto e queremos ganhar. Respeitamos muito o Sporting, mas vamos encará-lo como se fosse outra equipa do campeonato. Queremos muito chegar à final", vincou, sem dar importância à primeira derrota dos leões em termos internos e possíveis consequências. "É problema do treinador do Sporting", atirou.
Na memória ainda está a final perdida para o Sporting, então como treinador do Braga, mas Sérgio não quer pensar muito nisso. "Se tivesse ganho penso que era mais do que merecido para o Braga. Não sei como seria o meu trajeto como treinador. O mais importante é onde estou neste momento. Obviamente foi uma tristeza não ganhar. Fiz o luto que tinha a fazer dessa final da Taça. Essas derrotas ajudam-me a ficar mais forte. Já que aparecem esses momentos nas nossas vidas, temos de aproveitar para nos fortalecer. Pesadelos? Tenho, com muitas coisas que vejo além do futebol. Tantas coisas no mundo que me dão pesadelos...", concluiu.