Al Hilal oferecia 45 M€ e mostrou abertura para investir em estrelas dos dragões. Nesta fase, porém, um eventual falhanço das negociações do PSG com Luis Enrique é a maior ameaça para os portistas.
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Abordado para entrar na dança de treinadores que tem marcado as últimas semanas no futebol mundial, Sérgio Conceição mantém-se confortavelmente instalado na cadeira do FC Porto e ao dia de hoje todos os dados apontam no sentido da continuidade.
Como O JOGO noticiou, o Al Hilal tentou a todo o custo atraí-lo para a Arábia Saudita, pagando a cláusula de rescisão - 18 M€ - e oferecendo-lhe um contrato megalómano, com um vencimento global de 45 milhões de euros.
Mais, o Al Hilal mostrou abertura para investir em jogadores do plantel azul e branco, mas a preferência do técnico de 48 anos pela Europa levou-o a fechar essa porta por agora. Segundo o jornal "Al-Riyadiyya", a recusa terá sido acompanhada de um agradecimento pelo convite e um pedido de desculpas, levando o emblema de Riade a virar-se para Julen Lopetegui (Wolverhampton) e Massimiliano Allegri (Juventus).
O desfecho, como o nosso jornal explicou, era esperado, na medida em que Conceição assumiu com Pinto da Costa um compromisso difícil de quebrar. Seria necessário um projeto europeu de enorme grandeza, que o colocasse perante a possibilidade de vencer a Liga dos Campeões, para o treinador colocar a hipótese de sair. Assim, a maior ameaça ao desejo dos portistas em continuar o projeto iniciado em 2017 com Conceição vem de França, uma vez que ainda não há fumo branco nas negociações entre o Paris Saint-Germain e Luis Enrique. O espanhol é uma escolha da QSI, fundo de investimento vinculado ao governo do Catar e liderado por Nasser Al-Khelaifi, mas um eventual fracasso, como sucedeu com Julian Nagelsmann, poderá levar os parisienses a virarem-se novamente para o português, que tem uma boa relação com Luís Campos, conselheiro para o futebol do clube.
Conceição encontra-se de férias, depois de ter entregue o habitual dossiê de final de época a Pinto da Costa, e vai tentando manter-se a par das movimentações do FC Porto no mercado de transferências. À semelhança de outros anos, os azuis e brancos vão trabalhando em alguns processos, mas só avançarão em definitivo para a sua conclusão depois de 1 de julho. Como O JOGO explicou em tempo oportuno, um lateral-direito e dois médios são nesta altura as posições consideradas prioritárias, uma vez que o ataque já conta com Fran Navarro controlado desde o encerramento da janela de transferências de janeiro. As restantes mexidas dependerão um pouco das saídas, porque é público que terão de existir até 30 de junho.
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