Treinador portista respondeu a várias perguntas em conferência de imprensa já depois da meia-noite
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Muitos golos:
"É sinónimo de trabalho. Hoje vimos Marega marcou de livre, é trabalho de treino, ele atira muito forte, também é trabalho da equipa, quando está como na segunda parte, com dinâmica forte, temos sempre possibilidades de fazer golos, independentemente de jogadores mais ou menos tecnicistas., não tem nada a ver com isso. Tem a ver com o trabalho que se faz."
Alterações ao intervalo:
"Há correções a fazer. Mesmo se estivéssemos a ganhar por 3-0 há sempre algo que não está tão bem, dentro do planeado. Ao intervalo percebi que o Moreirense evidenciava que era equipa sólida, que sofria poucos golos, sinónimo de consistência, defensiva, mas sempre perigoso a atacar e com qualidade. Era uma equipa tranquila., a jogar o jogo pelo jogo, com princípios bem definidos. Trabalhávamos para desmontar essa boa organização do adversário. Após o intervalo corrigimos e tudo saiu com mais facilidade, os jogadores divertiram-se mais. Correram menos, mas quando tiveram que o fazer fizeram-no bem. O FC Porto fez 19 golos nas segundas metades após a retoma e quatro na primeira. É o grande trabalho que se fez durante a paragem. Uma palavra ao Eduardo Oliveira, fisiologista, que foi incansável. Uma palavra para ele. Houve trabalho de toda a gente, daí as nossas segundas partes serem tão boas, quando se está bem fisicamente aparecem estes golos fantásticos, tem a ver com essa capacidade de estar ao mais alto nível fisicamente."
Oportunidade aos jovens de serem campeões:
"Um grupo competitivo, sólido, forte, não tem só 11, 12 ou 13 jogadores, é um grupo. Nestes 3 anos a prova é que os jogadores que entram acrescentam algo. Tem a ver com o trabalho que fazem, muitas vezes na sombra. É de louvar esse trabalho. Toda a gente tem vontade enorme de ajudar e isso é fundamental."
Nakajima:
"Uma questão que não sou eu que tenho que responder."
Diogo Costa:
"É o que defini para o fim da época, perante 3 jogos, este o de Braga e a final da taça. É o que delineei, a pensar num jogo de cada vez. O objetivo principal é a final da taça, porque é um título que já no ano passado merecíamos."
Troca de Fábio Vieira por Uribe aos 38'. A conversa com ele no fim teve a ver com isso?
"Sim, teve a ver com isso. As razões já lhe expliquei a ele. Não foi preciso explicar muito, porque ele percebeu o que estava planeado, o que estava definido para o jogo. Teve a ver com o que o Fábio pode dar nos próximos jogos. Chegou há pouco tempo, tem qualidade acima da média e hoje não teve jogo tão feliz, principalmente sem bola. Era preciso um jogador para ganhar o jogo, para equilibrar o que era preciso."
Festejar:
"Foi para homenagear os que não puderam estar no estádio. É como ter uma festa e não haver música. Futebol sem adeptos é isso. Não há festa na totalidade. É de lamentar, merecíamos um estádio cheio e adeptos também mereciam."