O treinador do FC Porto fez a antevisão ao jogo com o Vitória de Guimarães, agendado para quarta-feira, falando de temas ligados ao mercado e explicando que até já se precaveu para... as grandes penalidades.
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Sobre o V. Guimarães: "Trabalhamos mais aquilo que são os penáltis, hoje, em função do que vai ser o jogo de amanhã [quarta-feira]. Um jogo difícil contra uma equipa que está moralizada. Um adversário historicamente difícil. Esperamos dificuldades, mas isso é em todos os jogos. Vocês sabem que a Taça de Portugal é uma competição em que acontecem algumas surpresas. A Taça tem algo de especial. O Jamor deve ser um sonho para toda a gente, é uma experiência única".
Casillas titular? "Não costumo dizer a equipa a ninguém. O Casillas está convocado, poderá jogar ou não. Reyes? É uma questão de oportunidade, jogou no último jogo [frente ao V. Setúbal], esteve bem. Amanhã verei o melhor onze para garantir o objetivo principal, que é passar".
Renovações: "Compreendo a vossa curiosidade, acho que é normal falar-se disso. É algo que os adeptos gostam de saber, se poderá haver eventuais entradas e saídas do clube. Mas garanto: este grupo de trabalho não liga a esses temas. Um jogador ter seis meses de contrato ou seis anos é a mesma coisa. Não penso nisso. Preparo a equipa mediante os jogadores que tenho à disposição. Esse assunto morre à entrada do portão do Olival. A realidade é essa".
Pressão: "A pressão faz parte do jogo. Antes do jogo com o V. Setúbal fizeram a mesma pergunta. Faz sentido se tivermos pressão e estes jogos também têm a sua pressão. Mas isso não passa do que é a nossa exigência diária, o trabalho, a disciplina, acho que a pressão é a mesma em todos os jogos".
Sofrimento na eliminatória anterior, frente ao Portimonense: "Contra o Portimonense tivemos uma ou outra situação naquilo que foi o nosso equilíbrio defensivo. A reação à perda tem de ser forte. Contra o Portimonense não fomos tão equilibrados como gostaríamos de ter sido. O Vitória tem jogadores que aproveitam bem o momento da transição ofensiva".
Intensidade do FC Porto: "Faz parte do que é o nosso ADN, a intensidade que metemos no jogo, a capacidade de disputar cada bola como se fosse a última. Esse envolvimento, esse compromisso, essa agressividade. É difícil, quando assim é, para os adversários. É muito difícil o adversário manter o ritmo que mantemos no jogo. É fundamental ter essas características".