Treinador do FC Porto falou sobre a resposta após o desaire com o Liverpool e deixou um reparo à arbitragem em Portugal.
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Esquecer o jogo com o Liverpool: "Não devíamos entrar a pensar no último jogo ou corríamos o risco de não fazer nada. Já passou. Preparámos o jogo de uma forma tranquila, no sentido de saber o que tínhamos de fazer contra uma boa equipa que está a fazer um excelente campeonato. Sinceramente, aquilo que é o carácter e personalidade dos jogadores foi demonstrado depois do resultado negativo na Champions. Depois do Besiktas, vencemos o Rio Ave e depois do Leipzig, vencemos o Paços em casa. Não havia a menor dúvida que íamos dar o máximo, mas o máximo podia não ter chegado. Tenho confiança total na equipa, entrámos bem no jogo e condicionámos ao máximo essa construção de jogo do Rio Ave. Penso que o conseguimos em muitos minutos do jogo e nunca deixamos o Rio Ave sentir-se confortável no jogo. Fizemos cinco golos, tivemos mais algumas ocasiões mas penso que o resultado se ajusta perante uma equipa que tem feito, volto a repetir, um trajeto muito interessante".
Roda final com muitos sorrisos depois do resultado negativo: "Disse na antevisão deste jogo que há quatro ou cinco equipas que lutam verdadeiramente pela Champions. Depois há sempre uma ou outra surpresa. Defendemos um clube que tem história na Liga dos Campeões, mas mesmo esses clubes que lutam e metem a Champions como um objetivo, esses clubes têm como objetivo principal o campeonato. O nosso objetivo é o campeonato. Obviamente não gostamos de perder, muito menos daquela maneira. É um percalço, uma noite que queremos esquecer e que vamos provar, num futuro próximo frente ao Liverpool, que a diferença não é assim tão grande".
Segunda parte frente ao Estoril: "Salvo raras exceções, temos tido esta atitude na época toda. Somos uma equipa que quer recuperar o mais rapidamente possível a bola, é intensa no jogo, ganha constantemente os duelos. Pena é muitas vezes os árbitros não interpretarem o que é o contacto e o duelo e marcarem muitas faltas. É exagerado. Acho que o jogo, se fosse num outro país, tinha metade das faltas que teve. Acho que Carlos Xistra teve uma arbitragem muito tranquila, não me refiro a isso, mas acho que no futebol português apita-se muito".