Wendell abordou a época dos dragões na saída do Porto para os Estados Unidos, embarcando com Pepê e Evanilson rumo a uma presença na Copa América. Pouco deixou por dizer sobre a temporada
Corpo do artigo
Percebendo-se que deverá partir Sérgio Conceição, isso é complicado de digerir, até porque foi um técnico muito responsável pelo atual momento, marcado pela disputa da Copa América?
-Acho que o individual sobressaiu porque o grupo era muito forte, uma equipa também muito forte, a equipa técnica fantástica com Sérgio, Vítor Bruno, Dembelé e todos os outros jogadores. Se o individual sobressaiu foi porque o coletivo era muito forte. Eu agradeço ao Sérgio e à sua equipa técnica, aos companheiros, ao rapaz da segurança no Olival, bem como ao homem da cozinha. Todos me ajudaram a ser melhor jogador hoje. Agradeço essa oportunidade de fazer grande época a nível individual mas foi por força de um coletivo e de um treinador que nos tira o máximo todos os dias.
Sente que foi este o melhor Wendell que se viu em Portugal?
-Cada época tem a sua história, na primeira tive muitas lesões, que atrapalharam a adaptação. Na época passada já estive mais vezes em campo, adaptei-me mais ao que o treinador queria. Esta época correu tudo muito bem, foi uma temporada interessante e espero que termine ainda melhor com esta Copa América.
Que mensagem passou o técnico ao trio que partiu para a Copa América? E se teve algum cheiro a despedida?
-Deu boa sorte, sabe da capacidade da seleção que temos, sabe que vamos representar muito bem a equipa. Ele é que nos abriu as portas e nos fez a todos escalar até este lugar. Sem uma oportunidade no FC Porto não teríamos chegado à seleção, é um treinador e uma pessoa que todos gostam muito. Vamos levá-lo no coração, porque além de um treinador incrível, como pessoa é ainda mais incrível. Admiro bastante o Sérgio, tenho um carinho grande por ele e agradeço imenso estar a trabalhar com ele há três anos.