O novo diretor-geral manteve uma postura tranquila, enquanto Antero Henrique esteve no camarote<br> .
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O novo diretor-geral para o futebol portista, Luís Gonçalves, teve uma estreia tranquila no banco. No fim da primeira semana de trabalho no Dragão, o dirigente esteve sempre perto da equipa, acompanhando a concentração dos jogadores desde o final da manhã num hotel de Vila Nova de Gaia, com almoço pelo meio, e chegando ao estádio no autocarro, numa altura em que Pinto da Costa já se encontrava no local, precisamente para dar as boas-vindas à comitiva.
Antes de o jogo começar, o diretor geral mostrou-se sereno e esteve a conversar com outros elementos da estrutura portista junto ao túnel de acesso ao relvado. Vestido com o fato oficial do clube, Luís Gonçalves manteve a mesma postura tranquila no banco, sentado entre o médico Nélson Puga e o adjunto Rui Barros, muitas vezes com os braços cruzados. Levantou-se, tal como todo o banco, na altura do golo anulado a André Silva na primeira parte, ainda que não tenha gesticulado por aí além, pertencendo a Nélson Puga as maiores críticas. Nos golos, festejou com os companheiros do banco e quando chegou o intervalo fez um compasso de espera no relvado, de maneira a entrar no túnel juntamente com a equipa de arbitragem liderada por Jorge Sousa. Um dos gestos mais efusivos de Luís Gonçalves registou-se quando Óliver foi substituído por Rúben Neves, já na segunda parte, dando uma palmada na cara do médio espanhol.
De referir, ainda, que Antero Henrique esteve no estádio a ver o jogo, acompanhando as incidências do confronto com os vitorianos a partir de um camarote. O ex-administrador, que continua, por enquanto, a representar o FC Porto na Liga, já regressou à cidade depois do gozo de um período de férias após ter apresentado a demissão.