Sandro Mendes estreou-se com vitória no Pêro Pinheiro e explica a O JOGO o que se pode esperar da equipa
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Três treinos foi quanto Sandro Mendes teve para conhecer e preparar o plantel do Pêro Pinheiro antes de se estrear no dérbi de Sintra, contra o 1.º Dezembro. Foi a primeira vitória da formação sintrense na Liga 3, por 2-0, depois dos desaires com os históricos Atlético e Covilhã.
O treinador, 46 anos, antiga glória do V. Setúbal, estava sem treinar há mais de um ano, depois de orientar o Amora no terceiro escalão, e aceitou o convite do clube repescado e promovido à última hora à terceira divisão nacional. "Senti que me queriam e que o presidente é uma pessoa honesta e sincera. Foi muito claro e transparente comigo e apresentou-me o projeto", contou Sandro Mendes a O JOGO, decidido a "cimentar o Pêro Pinheiro na Liga 3", desafio que "será muito difícil", mas a intenção é, realmente, "criar alicerces e potenciar alguns jogadores jovens para que o clube possa ter algum retorno."
A estreia terminou com um motivador triunfo, mas o treinador considera "ingrato falar do último jogo, porque fizemos apenas três unidades de treino", resumindo que o Pêro Pinheiro "foi chato em algumas coisas e os jogadores tiveram entrega total; no final tivemos felicidade e competência para vencer." O desfecho mereceu-lhe um comentário taxativo no balneário, a um plantel "muito dedicado": "No final disse-lhes que antes não eram os piores e que agora não passámos a ser os melhores." Ao comando de uma equipa "feita para o Campeonato de Portugal", Sandro vai "tentar corrigir e emendar algumas coisas" até ao fecho do mercado, procurando "reforçar" onde há lacunas. Garantir a permanência é o difícil desafio: "Se fosse fácil, não estaria aqui. Trabalho não me assusta. É mais um em que vou entrar e cumprir os objetivos. Disputaremos todos os jogos para conseguir os três pontos, é esse o espírito", vincou, na semana que antecede a visita a Alverca.
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