Júlio Mendes atirou-se a Luís Ferreira, acusando-o de ter dualidade de critérios no golo anulado a Pedro Henrique e num lance na área do Feirense com Tiago Silva.
Corpo do artigo
O trabalho do árbitro Luís Ferreira no jogo entre o Vitória e o Feirense, anteontem, mereceu duras críticas de Júlio Mendes. O presidente do Vitória acusou o árbitro de dualidade de critério e, alargando a análise a outros jogos, tirou uma conclusão. "O trabalho dos árbitros é um fator absolutamente determinante [na carreira da equipa]. Se fossem utilizados outros critérios em jogos em que não pontuámos, se calhar estaríamos na luta pelo quinto lugar", afirmou Júlio Mendes, em declarações às duas rádios de Guimarães.
O presidente do clube vimaranense queixou-se de dois lances que mereceram de Luís Ferreira abordagens diferentes na derrota frente ao Feirense no Marcolino de Castro. "Houve uma terceira equipa que fez o que não devia fazer. Não se compreendem os critérios utilizados, capazes de anular um golo a nosso favor [Luís Ferreira considerou que Rafael Martins tocou a bola com o braço esquerdo] e a seguir há um penálti na área do Feirense, por mão de um jogador [Tiago Silva], que não é assinalado. Momentos idênticos levaram a que sofrêssemos penáltis na Luz, no Dragão e nos jogos com o Boavista e o Moreirense. O Vitória sai do jogo com o Feirense de consciência tranquila, mas revoltado e com o sentimento que foi prejudicado pela arbitragem", sublinhou Júlio Mendes, que durante a campanha eleitoral tinha prometido ser mais interventivo em questões de arbitragem. "Começo a ficar cansado disto. Estas coisas não podem continuar assim. Ou se melhora os critérios e a competência dos árbitros ou então vamos ter de começar a falar mais alto para que estas coisas deixem de acontecer."