Porfírio Amorim, treinador, fez a análise à prestação da equipa do Sporting do dérbi da Taça
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Fez bem Keizer em mudar tanto a equipa?
- Eu compreendo. A equipa foi muito castigada no dérbi de Alvalade, no último domingo. Por isso, é natural que o treinador do Sporting o tenha feito. Já em relação ao Bas Dost, a situação é diferente. A menos que tenha tido algum problema físico, a sua ausência enfraqueceu claramente a equipa.
Num sector tão delicado como é a defesa, alterar duas unidades - estreias de Ilori e Borja - foi correr um risco demasiado alto?
- As alterações visaram criar algo de novo na equipa. Keizer correu alguns riscos e mereceu a sorte que teve. O golo nos instantes finais premeia essa atitude. Mudar dois jogadores não rotinados na defesa nem sempre é fácil. Agora, é esperar pela segunda mão. Jogar em abril é algo anormal e esse jogo ficará marcado pelo campeonato que as equipas estiverem a fazer. Certo, é que será uma partida muito mais calculista de ambas as partes e será decidida por detalhes a menos que haja um golo cedo. O Sporting sabe que um golo pode valer a passagem à final e o Benfica terá alguma prudência, pois está em vantagem.
Ficou surpreendido com o arranque mais expectante do Sporting na partida?
- O Sporting entrou na Luz com o espírito de jogar uma eliminatória a duas mãos. Entretanto, sofreu um golo cedo e isso alterou um pouco a estratégia, com o Benfica a assumir a condução do jogo. O guião que o Sporting trazia foi desfeito e perturbou a equipa. No entanto, correram riscos no fim e foram premiados.
Porfírio Amorim, treinador