Treinador João Carlos Pereira respondeu a três perguntas na análise ao Benfica-Sporting desta quarta-feira
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Como analisou a utilização Pizzi na ala esquerda? Foi benéfico ou prejudicial à estratégia do Benfica?
- As dinâmicas criadas tanto por Pizzi, mas também e principalmente por Grimaldo no corredor esquerdo, rentabilizaram ambos os jogadores. No caso de Pizzi, foi procurando zonas mais interiores, libertando o corredor esquerdo para que Grimaldo se pudesse projetar. Não foi uma abordagem melhor ou pior, apenas diferente que possibilitou transições defensivas e recuperação da bola mais à frente.
Na sua opinião, as apostas em Cervi e em Rafa, na segunda parte, foram bem sucedidas?
- São jogadores com dinâmicas diferentes das que Salvio e Pizzi têm. Entendo a intenção de Bruno Lage, que quis com estas substituições acabar com a eliminatória ou, pelo menos, ficar numa posição mais confortável. Mas não é fácil para os jogadores entrarem num jogo que está num ritmo elevado e ter impacto imediato. Prefiro ver o lado positivo e prefiro ver esta proposta do Benfica, a querer jogar mais alto e mais agressivo. Não foi por isso que o Sporting marcou.
Ferro mostrou ser opção no imediato?
- Fez uma exibição regular num jogo de emoções fortes, dando boa resposta à carga emocional de um clássico. Saiu-se muito bem até porque ainda está em fase de formação. A sua estreia foi auspiciosa e quero enaltecer o facto de o Benfica confiar numa dupla de centrais tão jovem que atestou a qualidade do trabalho feito no Seixal.
João Carlos Pereira, treinador