Borja "sem" concorrência face ao castigo de Acuña e à lesão que abreviou fim da carreira de Mathieu.
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A três dias do clássico frente ao FC Porto, salvo surpresa maior, será Cristián Borja a jogar como central do lado esquerdo, numa defesa a três que já se tornou na imagem de marca de Rúben Amorim, treinador do Sporting.
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Nos oito jogos dos leões realizados sob o comando do técnico contratado ao Braga, Coates foi o único a iniciar todas as partidas no trio defensivo e jogando sempre ao centro. Do lado canhoto, Mathieu foi o eleito nos dois primeiros jogos e no quarto, depois de jogar Borja no terceiro encontro, contra o Paços de Ferreira. Mas o experiente jogador francês lesionou-se com gravidade (o que determinou o abreviar do fim da carreira) na partida contra o Tondela, sendo substituído pelo sul-americano que voltaria ao onze nas três jornadas seguintes.
Na sexta-feira passada, Amorim fez uma nova experiência, recuando Acuña da posição de lateral canhoto para central. Se era um teste para pôr o argentino a jogar nessa posição contra o FC Porto nunca se saberá, dado que este viu um amarelo que o afastou automaticamente do encontro que pode consagrar os dragões como campeões. Ora face aos outros centrais que integram o plantel, todos destros, Borja (27 anos) fica com caminho livre e sem concorrência para o lugar.
O sul-americano é o único canhoto que sobra para compor a defesa a três de que Rúben Amorim não abdica. Centrais Ilori e Luís Neto só foram opção uma vez cada, do lado direito no lugar do jovem Quaresma
À direita do capitão Coates, recorde-se, o treinador do Sporting começou por dar uma oportunidade a Ilori, mas depois lançou e apostou em Eduardo Quaresma, jogador da formação que, aos 18 anos, tem dado excelente resposta e foi titular em seis dos sete jogos seguintes. A exceção aconteceu em Moreira de Cónegos, onde alinhou Luís Neto.