SAD dá prioridade a reforços que atuem no campeonato nacional ou que tenham conhecimento da realidade interna. Tiago Esgaio, Lucas Mineiro e Mario González estão nessa linha.
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O mapa de contratações do Braga reflete claramente um padrão português, algo que faz parte da estratégia que está a ser seguida pela SAD liderada por António Salvador.
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Contratar jogadores portugueses ou que atuem no campeonato nacional não é um requisito obrigatório, porque deve ser levado em conta a globalidade do mercado de transferências e, por vezes, o oportunismo dos negócios, mas deve ser prioritário. Os objetivos são tirar o máximo rendimento desportivo dos reforços no imediato, sem recurso a tempos de adaptação, e também potenciar o conhecimento deles em relação ao campeonato nacional.
De forma oficial, o Braga ainda não apresentou qualquer reforço, embora se saiba que há negócios que estão fechados ou muito perto disso. E esses jogadores evoluíram na Liga NOS na última época, casos de Tiago Esgaio (Belenenses), Lucas Mineiro (Gil Vicente, cedido pela Chapecoense, Brasil) e Mario González (Tondela, emprestado pelo Villarreal, Espanha).
Além de Tiago Esgaio, Lucas Mineiro e Mario González, a SAD minhota trabalha em outros alvos também oriundos do campeonato português, como Babic, Fábio Cardoso e ainda Ryan Gauld
Depois, há dossiês que estão a ser trabalhados e todos eles apresentam também a tal matriz portuguesa, como Babic (Famalicão, cedido pelo Estrela Vermelha, Sérvia), Fábio Cardoso (Santa Clara) e ainda Ryan Gauld (Farense). Caso algum destes negócios se concretize, o Braga será para qualquer um destes jogadores mais uma etapa no percurso em Portugal.
A aposta no mercado interno reflete ainda um conhecimento apurado sobre os alvos, algo que é mais fácil de fazer em Portugal, com observações constantes, do que em relação a jogadores que atuam no estrangeiro. Na temporada passada, a estratégia foi idêntica e até foi levada ao extremo, porque todos os reforços vieram do campeonato português ou tiveram uma ligação anterior à nossa competição. Foi assim com Zé Carlos (Leixões), Borja (Sporting), Al Musrati (Rio Ave/Vitória), Piazon (Rio Ave), Sporar (Sporting) e Schettine (Santa Clara). Castro e Gaitán não chegaram a Braga oriundos de clubes portugueses, mas como se sabe tiveram ligações longínquas ao FC Porto e Benfica, respetivamente, logo com um conhecimento vasto da competição.
