Toy, ilustre adepto sadino, revela preocupação e lamenta efeito de "três eucaliptos"
Toy, fervoroso adepto do Vitória, não tem dúvidas de que a pandemia da covid-19 agravará os problemas financeiros e apelou à união em torno do clube.
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Ilustre adepto do Vitória de Setúbal, Toy falou a O JOGO sobre a preocupação com que olha para os desafios que a pandemia da covid-19 poderá colocar ao clube. O músico setubalense admite que os sadinos vivem uma situação complicada e apela à união da população em torno de um dos ícones da cidade. "O Vitória já é uma instituição com muitas dificuldades e eu, sendo amigo de pessoas ligadas ao clube, sei que está a atravessar uma fase complicada, que se agravou com esta situação", lamentou Toy, que prevê a necessidade de uma "injeção de capital" e lamenta o efeito de "três eucaliptos" no futebol. "Mesmo sendo da província, as pessoas continuam a apostar nos clubes de Lisboa ou do Porto. O Vitória, sendo o mais representativo do distrito, foi muito afetado pela proximidade aos eucaliptos de Seixal e Alcochete. Recordo-me dos grandes jogadores que saíram do Bonfim, tais como Jaime Graça ou Vítor Baptista. Tenho saudades desses tempos", diz o músico.
António Ferrão, de 57 anos, é presença habitual em várias atividades do clube e recentemente participou numa iniciativa dos sadinos através das redes sociais, que visa angariar doações para ajudar instituições locais. Já a última presença no Bonfim foi para assistir ao encontro frente ao FC Porto, uma visita que procura repetir ao máximo. "Vou ver um jogo de vez em quando, porque não tenho muitas possibilidades devido à vida profissional. Tenho muito gosto de ir à bola e estar com os meus amigos. Assim que for possível, voltarei ao estádio", garantiu.
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Em mensagem aos vitorianos, o músico recordou as principais cores do emblema setubalense para um apelo. "Não há nada como termos as duas cores mais importantes neste momento: o verde da esperança e o branco da paz. O futuro será bom, pela esperança que temos, e será pacífico. Os vitorianos têm de estar confiantes. Quem fundou este clube, em 1910, já teria ideia de que estas cores fariam falta no decorrer do tempo", rematou.