Minhotos adiantaram-se no marcador nos últimos dois jogos, frente a Farense e Paços de Ferreira, e acabaram surpreendidos.
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Para que o Vitória de Guimarães responda de forma imediata aos maus resultados, conforme exigiu o presidente Pinto Lisboa, a equipa terá de recuperar quanto antes a consistência que chegou a ser uma virtude fora de casa, ao ponto de ter sido, durante muito tempo, a enos batida da Liga NOS.
A contrastar com um ataque dinâmico e bem sintonizado com o ponta de lança que João Henriques resgatou à equipa B, o comportamento defensivo dos minhotos tem deixado muito a desejar e o jogo com o Paços de Ferreira foi paradigmático, com o Vitória a acabar derrotado, depois de ter estado em vantagem no marcador, com um golo de Óscar Estupiñán.
Guardar vantagens transformou-se numa missão quase impossível e até já se percebeu que tal não se deve à eventual existência de um ataque incapaz de fazer mais do que um golo. Com o Farense, na partida anterior, o Vitória chegou a estar a vencer por 2-1 (golos de Pepelu e Marcus Edwards), mas Stojiljkovic marcou na segunda parte e os três pontos foram substituídos por um inconveniente empate. Atento a esta fragilidade, João Henriques tem mexido sucessivamente no meio-campo. Sacrificado após a surpreendente derrota caseira com o Rio Ave, André Almeida cedeu o lugar a Miguel Luís na receção ao Farense e, já em Paços de Ferreira, foi Wakaso a juntar-se a Pepelu e André André, com os resultados a ficarem aquém das expectativas. Em dois jogos consecutivos, o Vitória sofreu quatro golos e perdeu vantagens, tal como já se verificara na receção ao FC Porto (2-3) e na visita ao Moreirense (2-2).