O procurador Rosário Teixeira pediu uma caução de três milhões de euros, como medida de caução, cabendo ao juiz Carlos Alexandre decidir o futuro do presidente do Benfica, entretanto suspenso
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O procurador Rosário Teixeira não pediu prisão preventiva, nem domiciliária, para nenhum dos quatro detidos na investigação "Cartão Vermelho" (Luís Filipe Vieira, José António Santos, Tiago Vieira e Bruno Macedo), avançou a Sport TV na tarde deste sábado.
O presidente auto-suspenso do Benfica deverá sair em liberdade, mas obrigado a pagar uma caução de três milhões de euros - que pode ser paga em 20 dias, podendo ser em dinheiro, imóvel ou garantia bancária - e com entrega de passaporte. É segunda maior caução da história da justiça portuguesa, a par da pedida a Ricardo Salgado no caso BES - viu, mais tarde, esse valor ser reduzido para metade -, a seguir à que foi aplicada na semana passada ao empresário Joe Berardo.
O procurador Rosário Teixeira pediu uma caução de três milhões de euros, como medida de caução, cabendo ao juiz Carlos Alexandre decidir o futuro do presidente do Benfica, entretanto suspenso, dentro de pouco tempo.
Caso o juiz de instrução criminal respeite a promoção do Ministério Público, Luís Filipe Vieira terá 20 dias para prestar a caução de três milhões de euros, que, segundo a TSF, foi a principal medida de caução pedida pelo procurador Rosário Teixeira.