Recebeu uma proposta do Krasnodar, mas não ficou convencido.
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Seba Pérez trabalha ativamente para se colocar já na melhor forma para a nova época, abnegado como sempre pela camisola que defende, mas sem perder o foco numa oportunidade de mercado que dite uma mudança.
Desde que, ao mesmo tempo, sejam satisfeitas as pretensões do Boavista quanto à saída de um pilar da equipa, peça nevrálgica na segurança defensiva e na raça no meio-campo, tão ao gosto de Petit.
O colombiano, 30 anos, teve conhecimento de algumas abordagens, mas a única que se transformou numa visão de proposta não chegou a entrar nos corredores do Bessa, pois o jogador decidiu não dar acolhimento às intenções do Krasnodar, sexto classificado da última liga russa, que já havia contratado em Portugal na época passada o angolano Batxi e o cabo-verdiano Pina, ao Chaves.
Seba Pérez respeitou o convite vindo da Rússia, terá medido prós e contras e, em concordância com a família, não deu margem para que o Krasnodar procurasse convencer o Boavista a libertar o internacional colombiano.
Foi-se uma opção de mercado, num destino arriscado e num campeonato votado a algum ostracismo fruto da guerra na Ucrânia. O médio está consciente que a sua saída não será fácil, pois o Boavista não se pode dar ao luxo de aceitar negociar todos os ativos enquanto estiver impedido de inscrever novos jogadores, sob pena de perder muita competitividade. A necessidade de algumas vendas é, porém, evidente, e por Pérez ainda podem avançar clubes da América do Sul, da Arábia Saudita e da região envolvente, pois já existiram sondagens.
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