Bozenik quer retribuir com golos ao esforço financeiro que o clube fez para contratá-lo. Revela e teve outros convites, mas preferiu ficar, inclusive por Petit. Avançado do Boavista deu uma entrevista ao jornal eslovaco Sport.
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Boavista pagou 850 mil euros para ficar com Bozenik: "Estive em contacto com vários clube interessados nos meus serviços, mas as cartas estavam nas mãos do Boavista, que exerceu opção, de ter de ter estado emprestado. Demorou um pouco porque tivemos que esperar o fim das negociações com o Feyenoord. Estou feliz que os clubes tenham chegado a um acordo e que eu possa voltar ao ambiente que conheço. Estou de volta a um clube onde as pessoas sabem o que esperar de mim e eu sei o que esperar delas. O Boavista pagou muito dinheiro por mim, é uma grande transferência para o clube. É uma prova clara de que acreditam em mim. Agradeço muito e tentarei retribuir essa confiança com as melhores atuações possíveis em campo. Afinal, é diferente quando um jogador chega a um clube de graça ou quando pagam."
Permanência no Bessa: "A minha família concordou que era o melhor cenário, porque conheço a liga, o clube e os jogadores. Será mais fácil afirmar-me."
Marcou ao Leixões na pré-época: "Contrataram-me para marcar golos. Quanto mais eu jogar, mais oportunidades terei de marcar."
Sobre a temporada 2023/24: "Acredito que vamos andar pelo menos no meio da tabela novamente, para não termos que nos preocupar desnecessariamente com a luta pela permanência. O meio da tabela é um objetivo realista do meu ponto de vista."
O futebol português: "A competição aqui é tecnicamente de alto nível. Nunca tendo sido um jogador muito técnico, sinto que melhorei neste aspeto. Cada experiência no estrangeiro deu-me algo. Nos Países Baixos experimentei um futebol ofensivo e uma escola de tática, e na Alemanha, uma liga fisicamente exigente. Em Portugal, trata-se de uma mistura dos dois, mais há jogadores tecnicamente excelentes aqui. Acredito que com estas experiências estou a tornar-me um jogador completo."
Petit foi importante na decisão: "O treinador sabe que também posso ajudar a equipa no ataque e que também estou disposto a lutar totalmente pela equipa quando não estamos bem. Depois tento dar um impulso à equipa com a minha energia. A nossa ligação é excelente. Também quis ficar por causa do míster Petit. Acredito que vou ajudá-lo, ele vai ajudar-me, e juntos vamos ajudar o Boavista a conseguir os melhores resultados possíveis."
Vai defrontar a Seleção de Portugal, ao serviço da Eslováquia: "Quando o Boavista exerceu a opção sobre mim, as pessoas do clube escreveram-me a perguntar se eu arranjaria bilhetes para o nosso jogo, no Porto [Estádio do Dragão]. Todas as pessoas do clube apreciam muito o facto de terem um representante eslovaco na equipa, algo que valorizo imenso. É claro que vão manter os dedos cruzados por Portugal, mas estão felizes que um jogador do Boavista possa jogar contra Ronaldo e outros grandes jogadores do país."