"Se não desse nada no futebol, não sabia o que ia ser, porque não sei fazer mais nada"
Fábio Vieira renovou contrato com o FC Porto até 2025 e, em entrevista ao canal oficial do clube, falou sobre o percurso que tem feito até agora.
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Primeiros passos no FC Porto: "Era uma criança feliz. Estava a realizar um sonho, em que nem sabia que estava inserido, na altura não tinha a mínima ideia do que era estar num clube desta dimensão. Jogava pela diversão, pela paixão pelo futebol e à medida que fui crescendo neste clube, subindo de escalões e patamares, fui percebendo mais o que era a realidade do clube e o verdadeiro de futebol. A partir daí temos de ganhar mais maturidade, temos de crescer para encarar as coisas de outra forma."
Perder nem a feijões: "Sempre fui um miúdo muito emotivo, ansioso, com muita paixão pelo jogo. Adoro jogar futebol e não podia perder nunca, se não ficava [frustrado]..."
Qual era o plano B, se o futebol não resultasse? "Não tinha nenhum. Sempre disse à minha mãe e ao meu pai que se não desse nada no futebol, não sabia o que ia ser, porque não sei fazer mais nada. Só se for estudar, porque outra coisa não tenho jeito absolutamente nenhum. Portanto, tinha de me dedicar 100% a isto, porque era o meu trabalho, e espero continuar com muita saúde, para poder continuar a trabalhar desta forma."
Apoio em casa: "Foi mais o meu pai. A minha mãe também, mas o meu pai era mais ligado ao futebol e ajudou-me muito nisso. Perdeu horas de trabalho, muitos dias e muitas noites para me levar ao aeroporto, a jogos... Era complicado. Mas, chegando onde cheguei, à equipa principal do FC Porto, devo-lhes muito aos dois, que foram dois pilares muito importantes na minha vida e continuam a sê-lo."