Frederico Varandas fala das consequências da pandemia de covid-19 e da crise económica no Sporting
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Como o Sporting enfrentou a pandemia: "Até ao momento, tomámos medidas de gestão a curto prazo. O Sporting foi um clube que se organizou rapidamente. A administração da SAD teve desde logo cortes salariais de 50 por cento, jogadores e equipa técniaca com 40 por cento, atletas das modalidades com 30 por cento. E colocámos 86 por cento dos funcionários em lay off".
O futuro imediato: "A resposta nenhum clube tem. É um desafio fazer um orçamento, não sabemos que receitas vamos ter. Como vamos ao mercado? Os orçamentos vão baixar, só não sabemos quanto. Se esta pandemia tem sido há um ano, o Sporting colapsava.
Medidas: "Conseguimos gerir o clube com medidas de gestão a curto prazo, a ajudar ao lay off e cortes tem a ver com a consolidação financeira desde 2018. Em 18 meses reduzimos 18 M€ da massa salarial da equipa profissional de futebol, canalizamos os nossos recurso para a formação, o que pode dar mais valias ao clube. O Sporting foi um clube que se organizou rapidamente. A administração da SAD teve desde logo cortes salariais de 50 por cento, jogadores e equipa técniaca com 40 por cento, atletas das modalidades com 30 por cento. E colocámos 86 por cento dos funcionários em lay off"
Sem transferências: "Senão houver mercado de transferências um ano, vai ser difícil. Mas se não normalizar nos próximos dois, três anos... Vai ser muito complicado. O que assusta é que vamos terminar uma época à porta fechada"
Jogos em adeptos: "temos de pensar em quem comprou bilhetes de época, este ano não vamos ter mais jogos com adeptos. E para o ano ainda não sabemos que lotação possa vir a ter o estádio. Os sócios não vão poder ver cinco jogos, não sabemos se vamos ter adeptos e que lotação na próxima época."
Declarações ao Canal 11