Declarações de Roger Schmidt, treinador do Benfica, ao sítio da UEFA
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Vida em Portugal: "A qualidade de vida em Portugal, e particularmente em Lisboa, é muito elevada. Eu já sabia disso. O que eu não sabia é que as pessoas fazem-nos sentir em casa de uma forma muito rápida. Não foi preciso muito tempo para haver um excelente entendimento entre mim e os meus jogadores, sendo que também fizemos algumas boas contratações. O sucesso gera confiança e, com isso, acabamos por entrar no ritmo certo."
O idioma: "Como é que se transmite ideias complicadas aos jogadores num novo idioma? Eu não consigo fazer isso! Não consegui aprender português num tão curto espaço de tempo. É óbvio que agora estou, passo a passo, a trabalhar nisso, mas acho que o inglês funciona muito bem em Portugal: quase todos os portugueses falam inglês e, na minha experiência de treinar no estrangeiro ao longo dos últimos anos, a tradução nunca foi um problema."
Presença na Champions: "Tivemos claramente um sorteio complicado, já que nos calhou a Juventus, o PSG e o Maccabi. Para começar, não era importante para nós terminar em primeiro ou segundo, mas é óbvio que, na reta final, sentimos, principalmente depois dos dois jogos contra o PSG, que o primeiro lugar era alcançável. Era improvável na última jornada, já que o PSG não podia vencer a Juventus e nós tínhamos de bater o Maccabi. Obviamente, tivemos um pouco de sorte ao marcar os golos na altura certa. Faz uma grande diferença ser primeiro ou segundo no sorteio e também jogar em casa na segunda mão."
Sucesso na Champions: "Mostrámos que somos capazes de concentrar-nos num jogo de cada vez e, claro, faremos isso também na fase a eliminar. Temos pensado jogo a jogo durante toda a temporada; tentamos dar o nosso melhor em todas as competições e jogar da melhor forma possível. Só é possível fazer isso quando se encara sempre o próximo jogo como o mais importante."
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