Sarr recorda "soldados" de Turim e já pensa no sorteio da Champions: "Seria magnífico"
Central do FC Porto recordou o vermelho mostrado a Taremi em Turim e apontou a agressividade e a intensidade como fatores decisivos na eliminatória.
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Malang Sarr considerou que o futebol português é subvalorizado e sublinhou que tem evoluído bastante com Sérgio Conceição nestes meses em que está cedido ao FC Porto pelo Chelsea. O central esteve à conversa no programa "Football show" da "beIN sports" e começou por falar sobre a eliminatória da Champions com a Juventus.
"A nossa intensidade nos dois jogos, a nossa agressividade, foi o que surpreendeu mais o adversário. A capacidade de nos mantermos constantes ao longo de todo o jogo fez a diferença", referiu, admitindo que vermelho visto por Taremi e que deixou o FC Porto com menos um durante mais de uma hora foi decisivo. "Empurrou-nos, fez-nos perceber que tínhamos de dar o nosso melhor, sermos uns soldados para sair dessa situação", frisou. A
Agora, não se importava de voltar ao seu país nos quartos de final. "Porque não? Seria bonito jogar contra o PSG, defrontar uma equipa francesa na Liga dos Campeões. Seria magnífico", sublinhou.
A passagem do FC Porto a esta fase da Champions surpreendeu muita gente, mas não Sarr, que aproveitou para elogiar o campeonato que está a disputar. "Acho que está subvalorizado, porque tem muita intensidade e todas as equipas são taticamente muito fortes. É um campeonato que rivaliza, facilmente, com a Ligue 1. Tem, realmente, qualidade e jogadores de qualidade."
"Tenho a sorte de ter um treinador que é exigente no capítulo tático"
Sarr está no FC Porto por empréstimo do Chelsea e não se arrepende da decisão que tomou no verão. "Foi ponderada, refleti sobre os prós e os contras e estou completamente feliz aqui. Estamos a fazer uma época muito boa, sobretudo na Liga dos Campeões. Estou a evoluir todos os dias, fiz uma escolha e estou contente com essa decisão", garantiu. E uma das razões está em Sérgio Conceição. "Sinto-me a evoluir em termos táticos. No quotidiano, tenho a sorte de ter um treinador que é verdadeiramente exigente no capítulo tático e isso obriga-me a trabalhar muito nesse aspeto, o que acaba por ajudar-me", frisou, antes de explicar a que se refere. "Em situações defensivas, no alinhamento, na tomada de decisões relativamente às situações que podem ocorrer durante o jogo." E isso, diz, é reflexo do trabalho no Olival. "Em França, acho que já trabalhamos muito bem. Mas, ao chegar aqui, fiquei surpreendido com a diferença na intensidade do treino. Com o treinador que temos, toda a gente sabe que, quando estamos em campo, é para treinar. Os jogadores com quem trabalho têm grande qualidade, um nível muito elevado", sublinhou.