Depois do golo de livre direto de Sérgio Oliveira em Turim, que valeu o apuramento na Champions, Pepe abriu a contagem na sequência de canto com o Paços de Ferreira.
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O laboratório do Olival reabriu em força e ajudou a resolver os últimos três jogos do FC Porto.
Depois do recorde de 23 cantos e 13 livres, na partida da Taça de Portugal com o Braga, dos quais não resultou qualquer golo, os jogos seguintes tiveram lances de bola parada bem aproveitados.
E não estamos aqui a incluir os penáltis. No domingo, Pepe marcou de cabeça, na sequência de um canto apontado por Sérgio Oliveira, abrindo o marcador aos 77", num jogo que estava muito complicado para os dragões. Apesar de o aproveitamento neste tipo de lances estar mais baixo do que em outros anos, a verdade é que nenhuma equipa da Liga NOS tem mais golos marcados na sequência de cantos. Com o Paços de Ferreira, o FC Porto fez o sexto golo dessa forma, tantos como o Boavista e o Farense, de acordo com a estatística oficial do campeonato.
Em Turim, Sérgio Oliveira marcou um livre direto rasteiro que passou por Cristiano Ronaldo e fez o golo que valeu 10,5 milhões de euros e o apuramento para os quartos de final da Liga dos Campeões. Três dias antes, Uribe aproveitou um canto batido por Sérgio Oliveira e fez o 1-0 na deslocação ao terreno do Gil Vicente.
Olhando apenas para o campeonato, a estes seis golos de canto há ainda a acrescentar um de livre direto assinado por Sérgio Oliveira no estádio Bessa, onde o FC Porto também marcou na sequência de uma falta lateral. No dérbi do Dragão, registou-se ainda um golo nascido de um longo lançamento de linha lateral, feito por Corona, que Grujic "penteou" antes do remate final de Taremi.
Tudo somado, na Liga NOS, são 10 os golos nascidos dos chamados esquema táticos (cantos, livres e lançamentos). Ou seja, 20,4%. Se lhes acrescentarmos os também 10 penáltis já concretizados, significa que 40,8 por cento dos golos do FC Porto naquela prova foram de bola parada.
Contudo, olhando para todas as competições, o FC Porto tem apenas 13 golos, num total de 81 "fabricados" no Olival . São 16 por cento, abaixo dos 26 conseguidos em 19/20 com 30 golos de esquemas táticos em 115.