Sandro Vidigal pode ganhar ainda mais protagonismo com a saída de Roger. Vasco Fernandes, presidente do Fofó, torce à distância. Presidente do Futebol Benfica rejubila com o grande momento do menino de 18 anos, que enche a Pedreira de expectativas. Já renovou, vendo cláusula fixada nos 50 milhões.
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Com 18 anos feitos em julho, Sandro Vidigal já dispensa prémios ou cortesias do banco. O início de temporada prova que está encontrada uma opção séria para o ataque do Braga, havendo expectativas de uma evolução tremenda, que renda lucros desportivos e financeiros. Com a saída de Roger, tem via aberta para capitalizar a crescente influência. O jovem diamante dos guerreiros tem correspondido magistralmente às apostas de Carlos Vicens, aproveitando toda a bagagem que apreendeu na época passada, chamado regularmente à primeira equipa, sem que tivesse conseguido estrear-se. Poliu-se e já responde sem vacilar, pejado de confiança, aos convites de ribalta estimulados pelo técnico espanhol, tendo marcado e assistindo no gordo triunfo sobre o Lincoln Red Imps, não esquecendo outras entradas agitadoras em campo.
No meio do burburinho que já causa, o menino formado no Futebol Benfica, de onde saiu para uma breve passagem pelo Belenenses antes da chegada ao Minho, renovou até 2030 e viu a cláusula disparar até aos 50 milhões.
Vasco Fernandes, presidente do Fofó, explica-nos a viagem de sonho do jovem, que não esconde o descaramento, em campo e no balneário. “Ele foi descoberto na rua por um colaborador do clube, acabando por estar connosco entre 2018 e 2021. Foi aí que tudo começou para o Sandro, que cedo demonstrou o talento, jogando sempre vários escalões acima da idade”, relata o dirigente, expondo os argumentos que cintilavam nas quatro linhas. “A qualidade distanciava-o muito, era forte tecnicamente, decisivo no um para um, driblava com os dois pés e os adversários tinham imensas dificuldades em entender qual o pé preferencial”, nota Vasco Fernandes, enfatizando a música dos desequilíbrios, que o faziam dançar em campo. “Tinha uma grande velocidade no arranque e na mudança de direção. Nesses aspetos, era muito diferente dos restantes, mantendo-se humilde e trabalhador, e também respeitador. Fazendo o caminho certo, percebíamos que poderia chegar ao topo do futebol português”, acentua o presidente do Futebol Benfica, realçando o orgulho com o momento afamado de Sandro na Pedreira. “É muito bom constatar que um atleta nosso atingiu esta dimensão. Não sendo o primeiro, é francamente positivo. Estamos a apoiar o seu sucesso”, vincou.