No entanto, o internacional sub-21 por Espanha não se deixa deslumbrar, lembrando que "há que manter os pés no chão"
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A viver um arranque de sonho no FC Porto, com sete golos nos mesmos jogos até ao momento, Samu foi convocado nesta pausa internacional pela seleção sub-21 de Espanha, tendo jogado 31 minutos na vitória sobre o Cazaquistão (4-3), na qualificação (já assegurada) para o Europeu, ficando em branco.
Em declarações aos meios da Federação Espanhola e reproduzidas pela agência Europa Press, o avançado de 20 anos assumiu estar a viver um grande momento, que também se traduz nesta nova chamada à seleção, mas recusou deslumbrar-se pelo estado de graça de dragão ao peito.
“Pode ser que esteja no melhor momento, agora mesmo, da minha curta carreira, mas há sempre que manter os pés no chão, sempre com humildade e estar agradecido a todas as pessoas que confiaram em ti, para que as coisas corram bem. Graças a Deus, a verdade é que agora está tudo a correr muito bem e espero continuar assim para ajudar o clube e sobretudo a seleção”, afirmou.
Destacando o “grupo fantástico” composto pela seleção sub-21 espanhola, Samu definiu-se como um “rapaz muito tranquilo”, que gosta de fazer “grupo” e que todos se sintam “bem” nestes dias de concentração: “Gosto de fazer amizades e de ser amigo de toda a gente”.
De resto, o avançado admitiu não acreditar por vezes que, antes de rumar ao FC Porto, se sagrou campeão olímpico com Espanha nos Jogos Paris’2024, marcando um golo em quatro jogos.
“Se olhar para trás, há três anos ou assim, ainda estava a lutar para me tornar futebolista e conseguir um título com a seleção é sempre muito especial para mim. Que o tenha feito com um ouro olímpico depois de muitos anos é gratificante”, sublinhou, em jeito de conclusão.