Reunião entre o Executivo da Liga e clubes da primeira divisão com muita contestação.
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A continuidade de Pedro Proença na presidência da Liga de Clubes estará dependente do debate e da agenda da Assembleia Geral Extraordinária que o próprio solicitou, para 19 de junho. A reunião de hoje, entre o o dirigente máximo do futebol profissional e os presidentes dos 18 emblemas da I Liga, ficou marcada por grande contestação ao Executivo e à Direção do organismo, tendo esta sido visada por António Salvador, presidente do Braga, que a acusou de inoperância, considerando ainda que os clubes que a compõem se deviam demitir do cargo.
O JOGO apurou que as críticas do dirigente dos arsenalistas estavam relacionadas com um conjunto de cartas que Pedro Proença enviou ao Governo e à Presidência da República, das quais nenhum clube teve conhecimento. Por essa razão, apontou o dedo aos oito que integram a Direção da Liga - Benfica, FC Porto, Sporting, Tondela, Gil Vicente, Leixões, Mafra e Cova da Piedade -, argumentando que, se não sabiam da iniciativa de Proença, não estão na Direção a fazer nada, e se sabiam acabaram por atraiçoar os restantes clubes.
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Esta altercação de Salvador aconteceu depois de o presidente da Liga ter informado os presidentes que solicitou à Mesa da Assembleia Geral do organismo a marcação de uma reunião magna extraordinária para 9 de junho, onde serão debatidas a sua continuidade na liderança do organismo e a questão dos fundos da II Liga, assunto este que motivou um requerimento do Marítimo ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAD).