Schmidt diz que "não há pressão para vender", mas revela que, depois de Enzo, "talvez saia outro".
Corpo do artigo
Com as vendas de Darwin ao Liverpool (75+25 M€) e Enzo Fernández ao Chelsea (121 M€) como pano de fundo, Schmidt foi questionado sobre a faceta formadora do Benfica, com o técnico a reconhecer que é "um clube que consegue desenvolver jovens jogadores de forma a que eles cheguem à equipa principal e alcancem um nível alto internacionalmente". Os dois exemplos são, porém, "casos excecionais" de um emblema cuja "filosofia passa pelo financiamento através de vendas". Significa isto que as águias têm "de abrir mão de jogadores todos os anos para manter o orçamento".
Terminada a época e com esta tendência vendedora do Benfica, Roger Schmidt foi questionado sobre se está à espera que aconteça novo movimento de transferência nos próximos tempos, até tendo em conta que Gonçalo Ramos está a ser muito cobiçado por Manchester United e PSG, havendo ainda movimentações em torno de António Silva e Florentino. A resposta foi explícita, em entrevista ao jornal Westfalen-Blatt.
"Nunca podemos descartar esse cenário, mas não haverá nenhuma grande alteração [no plantel]. Fizemos uma grande transferência com Enzo no inverno e não trouxemos, nessa altura, um substituto. Portanto, agora não estamos sob pressão para vender nenhum jogador. Talvez haja outro, mas não vamos perder muitos jogadores jovens de uma só vez", atirou.