Autor dos golos decisivos nos triunfos contra o Chaves e no Estoril, avançado brasileiro esteve na Escola EB 1 Oliveira do Castelo, juntamente com o lateral-esquerdo Afonso Freitas.
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Safira e Afonso Freitas, jogadores do Vitória de Guimarães, visitaram esta quarta-feira a Escola EB 1 Oliveira do Castelo. Acompanhados pelo vice-presidente Nuno Leite, o avançado e o lateral-esquerdo do Vitória passaram autógrafos e tiraram fotografias com os alunos do 1°, 3° e 4° ano, turmas onde estão inseridas crianças do ensino especial.
Safira, que marcou nos dois últimos jogos (nos últimos instantes da receção ao Chaves e no triunfo, por 1-0, no Estoril) falou, no final da visita, sobre o bom momento que atravessa e sobre o próximo desafio, sábado, contra o Portimonense.
O que pode prometer aos exigentes adeptos do Vitória?
"Os nossos adeptos são muito calorosos, passam uma energia incrível para quem está dentro do campo. Senti essa mesma energia quando joguei contra o Corinthians [ao serviço do Londrina]. Podem esperar de mim sempre o máximo: vou correr, lutar, dar o sangue, tudo o que eu tiver eu vou entregar. Os golos vêm como consequência disso."
Sente-se o jogador dos golos decisivos?
"Ao longo da minha carreira tenho feito alguns golos decisivos. Fico muito feliz em poder ajudar. O clube está sempre em primeiro lugar, seja com golos ou com assistências. Seja de que forma puder ajudar vou ficar feliz."
Era este desempenho que esperava nesta fase da época?
"No futebol as coisas mudam muito rápido. A concorrência no nosso ataque é muito forte, o Anderson e o André [Silva] são excelentes jogadores. Acho que cada um tem o seu momento, graças a Deus chegou o meu momento, consegui aproveitar as oportunidades que tive. Estou muito feliz."
O que tem aprendido com Anderson e André Silva?
"Aprendemos sempre uns com os outros nos treinos e nos jogos. Esta convivência tem sido muito importante para mim, como para os meus colegas. Este é o caminho. Somos concorrentes por uma vaga na equipa, mas somos amigos, por isso estamos sempre juntos, conversarmos e tentamos ajudar-nos. Seja quem for que vá para dentro do campo vai dar resposta porque somos três avançados com muita qualidade e muito para ajudar."
Os pontas-de-lança vivem de golos. Estes golos dão-lhe maior confiança para os desafios que tem pela frente?
"Com certeza, os golos dão sempre confiança. Para um avançado é sempre bom estar a marcar, mas não é só de golos que um avançado vive. Posso ajudar com golos, assistências, o mais importante é a equipa vencer."
Chegou ao Vitória proveniente de uma realidade diferente. Demorou algum tempo a adaptar-se a esta exigência, a um clube de maior dimensão?
"Na época passada já joguei na I Liga, num clube com outra dimensão [B SAD] mas o Vitória é um clube com outra dimensão, com outra cobrança. A cobrança é máxima o tempo todo. Sinto-me adaptado, abraçado e acolhido, isso deixa-me confiança e feliz."
De que forma o Vitória pode capitalizar estes dois triunfos consecutivos para os próximos desafios?
"Temos de continuar a dar tudo dentro de campo. Independentemente dos resultados, devemos sair do campo com a sensação de que demos tudo, deixamos o nosso sangue, tudo o que tínhamos. O grupo é forte, existe muito companheirismo, damos sempre o máximo. É esse o caminho"
O que espera do jogo com o Portimonense?
"É um jogo importante para procurar manter esta série de resultados. Vamos dar tudo de novo e esperamos poder sair novamente vitoriosos."
Como viveu esta visita em que sentiu o carinho das crianças?
"Foi incrível. Gosto muito de conviver com as crianças, estas iniciativas alegram-me muito e deixam-me feliz."