Lesão de Moura deixou a ala esquerda manca e essa é a principal lacuna que a SAD quer preencher em janeiro. Mercado está a ser avaliado.
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Reforçar o plantel de forma cirúrgica e com a garantia de que quem chegar terá que ser uma mais-valia para Carlos Carvalhal é o plano que o Braga tem para atacar o mercado de janeiro.
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Nesta altura, o tema é ainda sensível e, de forma oficial, apenas é sublinhado que a SAD bracarense está atenta e a avaliar várias opções, mas a soma de todas as pistas aponta para uma investida no mercado para reequilibrar o plantel depois de quatro meses de competição. A aquisição de um jogador talhado para fazer o flanco esquerdo é o principal objetivo.
Num plantel construído com dois jogadores por posição, a lesão de Moura deixou a equipa manca, mesmo que Galeno esteja a demonstrar super-poderes para resolver jogos. Carlos Carvalhal tem a possibilidade de colocar Sequeira a fazer a ala esquerda, mas já se percebeu que prefere colocá-lo mais atrás, para formar uma linha de três defesas. Ora, como o reforço do grupo está a ser pensado tendo em conta o 3X4X3 do treinador, a ideia é encontrar um jogador no mercado capaz de desempenhar as funções de Moura, um elemento que faz uma espécie de vaivém entre a defesa e o ataque, o que torna a pesquisa mais pormenorizada e também difícil.
Há duas premissas a cumprir para Carvalhal receber reforços: terão que ser efetivamente mais-valias para o grupo e terão que encaixar no sistema de 3x4x3 que a equipa tem utilizado esta época
Há ainda mais opções em estudo para outros lugares da equipa. Mesmo que Carvalhal tenha, nesta altura, cinco centrais de raiz, não está descartada a hipótese de ser contratado mais um jogador para a linha recuada. Neste particular, o caso de Rolando é um problema sensível, dado que não joga e é um custo para a SAD, que quer evitar contratar mais jogadores que não deem garantias de somar minutos.
A possibilidade de dotar o ataque com mais um elemento também está em estudo, tanto mais que Gaitán já sofreu duas lesões e Abel Ruiz tarda em mostrar argumentos para se afirmar como opção, seja como 9 ou, como Carvalhal tem defendido, a atuar descaído sobre uma ala, como aconteceu no jogo com o Zorya.