Carlos Carvalhal fala das regras da utilização dos jovens na equipa principal, após o triunfo sobre o Zorya, 2-0, na última jornada da fase de grupos da Liga Europa.
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Análise: "Esta foi uma vitória que deixa um treinador extremamente feliz. Fizemos várias alterações, mantivemos a nossa identidade. Fizemos com que o jogo não fosse tão difícil. Qual foi a fórmula? O Zorya é uma equipa habituada a jogar no último terço e muito forte a jogar no último terço, sujeita-se a transições, mas causa muito dano. O que conseguimos fazer muito bem é que levámos o jogo para meio campo defensivo deles, obrigámos a jogar fora do seu habitat, a cometer erros. O 1-0 apareceu com naturalidade, o 2-0 acaba por ser sequência natural do nosso jogo. Todos os meus jogadores estão preparados para jogar e com uma atitude muito positiva".
Substituições: "Na segunda parte tinha pensado as substituições em função do trabalho do Abel, do Schettine... Um trabalho que fizeram de forma exemplar, mas sabíamos que a determinada altura teríamos de substituir para ganhar dimensão. O Zé Carlos não tem jogado, saiu por desgaste, o Al Musrati pelo João Novais foi a pensar em segunda-feira, no jogo da Taça".
Alguns jovens que estavam no banco não entraram: "[Com] Os miúdos, nós temos aqui um problema. Se metesse um jovem jogador dos que estavam no banco, e gostaria de os ter metido, esse jogador não poderia jogar os últimos três jogos da fase regular da equipa B, nem a fase final, a partir de fevereiro, março, não jogaria mais. Temos dois tipos de situações: o Rodrigo Gomes é uma aposta nossa, está connosco, não tem tido oportunidades, mas está a treinar connosco. Mas há outros que não são de momento uma aposta, mas pontualmente podem ser utilizados. A lei tem que ser revista".
Nota: No ponto 7 do artigo 51.º do regulamento do Campeonato de Portugal lê-se que "um jogador que tenha participado num jogo da equipa principal poderá ser utilizado, pela equipa B, exclusivamente na 1.ª fase da prova com exceção das últimas três jornadas dessa fase". Ou seja, Schurrle, Bruno Rodrigues e Vítor Silva, se entrassem esta quinta-feira, não podiam disputar a etapa que definirá quem sobe. Ao que O JOGO apurou, Carvalhal só esta quinta-feira teve conhecimento dessa regra, daí a reação no final.