A conferência de imprensa de Luís Filipe Vieira e a permanência de Rui Vitória no comando técnico do Benfica foram os temas centrais da conferência de imprensa do treinador das águias, esta sexta-feira.
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Reunião com Vieira: "Refleti e discutimos a situação, a decisão foi conjunta. Sabem o que é que fizemos pela primeira vez? Demos um abraço, bem forte e muito sentido".
Mudanças e jogo com o Feirense: "Sinto que há vontade dos jogadores, por isso é que estou aqui sentado hoje. Independentemente das decisões que se tomaram ontem, sei o que podem dar, há mudanças a fazer, mudanças de vária ordem. Começando por mim. Quando aponto o dedo a alguém tenho três apontados para mim. Esta é a primeira reflexão a fazer. Os meus jogadores vão querer ganhar amanhã. Antes de os meus jogadores entrarem vou entrar eu e serei o primeiro a bater-lhes palmas, ficam já avisados".
Sobre os adeptos: "Os adversários não podem só estalar o dedo e enfraquecerem. O desafio que deixo é este: o Benfica já demonstrou que unido, dentro e fora do campo, é mesmo muito forte. Apoiem esta equipa, estes jogadores. Nós temos quatro grandes competições para tentar ganhar".
Espírito de retoma: "Há momentos na nossa vida que nos fazem refletir, pensar, mudar, e portanto chama-se a isto um brainstorming, tem que haver uma tempestade para que as coisas possam entrar no caminho certo. Sinto essa energia, aquilo que me trouxe ao Benfica tem sido cumprido. Vamos continuar a ganhar, o Benfica vai continuar a ganhar. Estes jogadores estão imbuídos desse espírito e eu senti isso. As coisas podem acontecer, mas a entrega e disponibilidade para amanhã são muito grandes".
Convites para deixar o Benfica: "Isso é irrelevante nesta altura, nunca disse que convites é que tinha ou deixei de ter. Não são as questões financeiras que me ligam ao Benfica, o meu compromisso guia-se de outra forma. Seria até mais fácil apanhar o avião para outro lado qualquer. Nunca é por dinheiro que me oriento".
Sobre o Feirense: "Não me interessa falar muito da equipa adversária, porque o que me interessa é a minha equipa, mas quero dizer isto: amanhã vamos fazer um jogo contra uma equipa organizada, contra um bom treinador e temos que estar muito fortes para ganhar o jogo".
Decisão conjunta: "Em relação à decisão, é típico na questão do presidente. A decisão é do presidente, é evidente, mas foi conjunta. Numa reunião os dois dissemos que era a melhor solução. Não me conduzo por aquilo que aconteceu no passado. Esta foi a decisão de ontem. Eu olho para a frente, vejo que estamos em quatro frentes, temos uma equipa que precisa de algumas mudanças e intervenções e temos um projeto em que estou envolvido até à raiz. Vou abandonar isso? Não vou, o resto é muito acessório".