Ricardo Sá Pinto foi esta quinta-feira apresentado como treinador do Braga.
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Agradecimentos: "Tenho de agradecer ao presidente pelo convite e confiança, muito me honraram. Desde a primeira hora que me convidou, não hesitei em aceitar este convite. Conheço o trabalho, a organização, a estrutura do clube e a competência dos seus profissionais. Era um desejo meu voltar a treinar em Portugal e teria de ser um grande clube. E o Braga é um clube à minha imagem, é um clube guerreiro, como eu sempre fui, como jogador e treinador. O meu trabalho tem sido marcado por grande empenho e sacrifício. Todos juntos poderemos vencer".
Objetivos para a época: "Os objetivos num clube como o Braga, que tem mentalidade ganhadora, passam sempre por vencer, independentemente da competição em que estivermos envolvidos. É essa a mentalidade de todos, a começar pelo presidente. O nosso objetivo prioritário é voltar a apurar o Braga para as competições europeias. Vamos dar o máximo para entrar na fase de grupos, sinto que todos estão envolvidos nesse objetivo, que infelizmente não foi conseguido na época passada. O Braga, de resto, estará sempre entre os quatro melhores de Portugal. A nossa prioridade é garantir o quarto lugar, depois veremos de podermos pensar em algo mais. Em relação às Taças, a nossa forma de estar será vencer. Vamos tentar sempre passar o próximo adversário e chegar o mais longe possível. Entrar na fase de grupos da Liga Europa será, porém, o nosso primeiro objetivo".
Como será o Braga: "Ganhar e ter alguma felicidade. O Braga, com o Abel, fez uma excelente temporada. Só não foi aquilo que os jogadores mais mereciam por causa de detalhes: estiveram nas meias-finais das duas Taças e fizeram um campeonato muito bom, mas os outros concorrentes também estiveram fortes. Só não entraram na fase de grupos da Liga Europa. Esses detalhes por vezes acontecem. Esperamos ser mais felizes nesta época. O Abel começou por ser treinador (adjunto) comigo nos Sub-19 do Sporting e criámos uma relação muito forte. Partilhamos das mesmas ideias de jogo, em termos ofensivos e defensivos. Temos ideias muito parecidas. Não somos iguais, até pela personalidade, mas partilhamos das mesmas ideias Trabalhei no estrangeiro, noutras ligas, mas nunca deixei de acompanhar o futebol português e tenho conhecimento da maior parte dos jogadores. Alguns são jovens e quero identificar-me bem com todos, perceber o que cada um pode acrescentar à equipa e como poderei potenciar suas características. Quero uma equipa sólida e equilibrada, que saiba jogar todos os jogos com dinâmicas bem assimiladas em termos defensivos e ofensivos. Vai haver comunhão de muitas ideias da época passada".
O que falta ao Braga para dar o salto: "Os três grandes terão de ficar um pouco mais fracos, fazerem épocas menos conseguidas. O nosso 'bugdet' não é comparável ao dos outros. Mesmo assim, podemos surpreender e até superar-nos em relação a esses adversários. Quando falo em superação, refiro-me a isso. Temos a noção de quem somos, mas não deixamos de acreditar naquilo que pretendemos".
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