Treinador do Benfica falou na véspera do confronto com o Aves, para a Taça da Liga
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Antevisão do jogo com o Aves: "É uma competição diferente do campeonato. Sabemos que é a última jornada, que só nós e Avas temos possibilidades de passar à final-four. O Aves vai querer ganhar, é a única hipótese que tem de ir à final-four e nós também não vamos com preocupações de empates. Vamos para ganhar. Sabemos que têm jogadores que nos podem causar chatices. Será um jogo diferente, de Taça da Liga, com cariz de apuramento."
Mudança deste a crise para esta sequência de vitórias: "Houve algumas mudanças internas no nosso funcionamento diário. Não vou explicar, evidentemente. Mas acima de tudo a mudança fundamental foi esta: se queremos mudar alguma coisa, temos de mudar em nós próprios, e quando isto foi uma reflexão dos jogadores sobre o que tínhamos a fazer nesta história da mudança. Foi o sermos mais rigorosos, permanentemente exigentes, unirmos cada vez mais, estarmos cada vez mais fechados, acreditar no que estamos a fazer, não desviar o nosso foco, houve uma série de estratégias que utilizámos. Houve mais do ponto de vista operacional, mas acima de tudo esta visão global. Estamos a ganhar, mas não muda a nossa forma de pensar. Isto é jogo a jogo, um passo de cada vez."
A fase de retoma já acabou? É um novo Benfica? "Não temos aqui uma janela de entrada ou saída da fase de retoma. Houve um período em que as vitórias eram fundamentais. Queríamos estar em todas as competições, dentro do campeonato e isso obrigava a por o resultado à frente de outra questão. Fizemos exibições, com o Belenenses e Ajax, sem pontos e era fundamental agora termos pontos. Quantas equipas ganharam pela margem mínima nos últimos 10 jogos? Connosco eram vitórias sofridas, com as outras equipas era crença e determinação. Temos de resistir a isso. O foco era ganhar, se possível jogando bem. Temos 13 jogos garantidos em janeiro, podem ser 16. Não dá para dizer que acabou a retoma. É uma luta diária. Importante é ganhar, se possível jogando bem."