Rui Vitória, treinador do Benfica, fala sobre alguns casos de arbitragem ao longo da temporada, em entrevista à BTV.
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Correr atrás do primeiro lugar em 2015/16 e segurá-lo em 2016/17. Qual o mais difícil? ""Ambos foram difíceis mas senti esta época mais dura. Não por ir na frente mas sim porque sabíamos que tínhamos de corresponder às expectativas. Qualquer problema o balão podia rebentar. Estamos de tal forma trabalhados para essas questões de estar atrás ou à frente que só olhamos para o jogo seguinte."
Expulsão na meia-final da Taça da Liga, com Tiago Martins: "Foi uma má interpretação da equipa de arbitragem do que disse. O que disse foi nos locais que acho adequados, frente a frente com o árbitro, talvez num tom mais exaltado mas sem exageros. Depois, em termos públicos não o fiz, apenas à frente dele. Houve foi mais interpretação do que disse. Sobre o processo, já fui ouvido e estou em crer que o processo vai ser retirado"
Ruído externo: "Trabalhamos em paz na nossa caixa-forte e os jogadores estão muito alheados. Todos pensam que influencia a equipa mas não, estamos focados no jogo seguinte. O que vem de fora é acessório."
Não abordou casos do dérbi de Alvalade: "Entendi que a melhor forma era não nos focarmos em coisas alheias. Sentia a minha equipa tão focada no trabalho e na conferência o meu jogador nem comentou a arbitragem. Pelos meus jogadores não era preciso. Sabíamos que tínhamos sido melhores e que podíamos ter ganho, mas que teríamos os nossos momentos para ganhar o campeonato."
Videoárbitro: "O que disse é que sou o maior defensor dos meios tecnológicos que possam melhorar o jogo. O que quis dizer foi em relação ao timing. Houve nove experiências em semi-live e na final seria o primeiro live. Disse que houve jogos sem impacto na classificação em que poderia ter sido experimentado. A final da Taça correu bem mas podíamos estar a dizer 'já começou mal...'. Mas apoio o que quer que seja. Só falei do timing. Ser o pioneiro é bom mas às vezes é preciso alguém testar para ver se funciona. O que pode trazer? Os jogadores têm de perceber que podem passar da euforia à tristeza - um lance que era golo mas já não foi - e já os preparei para isso. Ter atenção ao fora de jogo porque se calhar os fiscais vão deixar correr alguns lances e depois logo se vê se estava fora de jogo ou não."