Rui Vitória explica como lida individualmente com os jogadores e aponta Júlio César como um bom exemplo
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Para caracterizar a relação que estabelece com os jogadores, Rui Vitória realça a "coerência como se está na vida e na profissão" e a sua preocupação em "saber como vive e pensa um jogador para tomar a melhor posição". O treinador do Benfica segue uma filosofia de proximidade "sem fanfarronice e nem sequer apaparicar os jogadores, criticá-los por criticar", optando por uma postura de atenção e valorização.
"O Luisão tem expectativas diferentes em relação a um jogador de 18 anos; é o orgulho e a capacidade para continuar a ser um grande jogador - que até será histórico. O Jonas, por exemplo, quando voltou a competir, esta época, já não tinha hipóteses de ser o melhor goleador e que motivação iria ter? Só tinha de ser decisivo, ter capacidade de decisão., sem estar preocupado em fazer muitos golos", explicou em declarações à Benfica TV.
Do gesto emocionado de Júlio César, após a conquista do tetra, Rui Vitória desvenda o seguinte: "Fui eu que, praticamente, agradecia a Júlio César. Fiquei-lhe agradecido que, apesar de não ter jogado, valorizou sempre o plantel e era o primeiro a ajudar Ederson. Júilo César é dos jogadores mais titulados do mundo; e ele agradeceu-me a forma como lidámos um com o outro".