O selecionador do Egito esteve hoje no fórum Football Talks decorre entre na Cidade do Futebol
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O selecionador do Egito, Rui Vitória, defendeu esta terça-feira que aumentar os tempos de compensação nos jogos de futebol não é "o passo mais indicado" para melhorar o tempo útil, mas sim promover a qualidade nos 90 minutos.
"Temos de fazer um esforço para que, nos 90 minutos, se perca menos tempo. Mais 15 minutos de jogo [na compensação] não é, se calhar, a melhor solução, porque estamos a jogar mais de 90 minutos e, com a carga existente de jogos, não é o ideal. É um passo para compensar, mas o ideal é fazer tudo o que está ao alcance para que o jogo tenha 90 minutos, no máximo 90+2, em vez de 90+10. Não me parece que seja o passo mais indicado", afirmou, durante o fórum Football Talks, na Cidade do Futebol, em Oeiras.
No painel "Tempo útil de jogo: Questões e desafios", com a companhia do árbitro FIFA Luís Godinho, do ex-futebolista e atual treinador-adjunto do Famalicão, Tarantini, e do diretor-geral de conteúdos do Canal 11, João Marcelino, com moderação do jornalista Miguel Prates, Rui Vitória prosseguiu com a sua ideia para melhorar a competitividade.
"Temos de arranjar maneira que o jogo seja fluído. As paragens têm impacto enorme no cérebro dos jogadores e torna-se mais difícil reativar a parte mental. Quanto mais pararmos, mais difícil será. O passo é 90 minutos em que as coisas funcionem", frisou.
Para o treinador, um bom jogo de futebol é aquele que "é dinâmico e em que não haja paragens constantes", para além de ser um encontro "que provoca emoção, com duas equipas a combater de forma determinada, leal e com qualidade nos processos".
"O grau de incerteza e emotividade é um trunfo muito grande da modalidade. A questão do jogo corrido só traz mais emotividade e cria um jogo mais dinâmico, vivo e alegre", disse o técnico português.
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