Candidato às eleições do próximo mês de outubro revelou que não vai marcar presença na AG de votação do orçamento para 2020/2021 por considerar que o sistema de voto eletrónico usado pelo clube não é transparente<br/>
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Numa peça de opinião publicada no Jornal de Notícias esta quarta-feira, Rui Gomes da Silva revelou que não vai marcar presença na assembleia-geral de votação do orçamento para 2020/2021, por considerar que o voto eletrónico utilizado pelo clube não é transparente. "Luís Nazaré escreveu e eu subscrevo: 'Face ao atual contexto, só o modelo digital assegura a participação alargada dos sócios do Sport Lisboa e Benfica'. Cada sócio poder votar através do seu acesso pessoal, no site do Benfica, seria uma solução simples e eficaz. Isso permitiria que qualquer sócio, em qualquer parte do Mundo, pudesse votar. Luís Filipe Vieira boicotou essa opção alargada a todos os benfiquistas. Não votarei amanhã porque não acredito na transparência do sistema de voto eletrónico utilizado pelo Benfica! Fazê-lo, seria atestar a sua validade, legitimando quem, em outubro, o quer utilizar novamente. Sem comprovativo físico da expressão do sentido do seu voto, depositado por cada um dos sócios, em urna, não há sistema de voto eletrónico fiável", escreveu o candidato às eleições do Benfica.
O comentador também desferiu um forte ataque a Luís Filipe Vieira, acusando-o de conduta anti-democrática. "Só as ditaduras é que recusam debates de ideias com candidatos legítimos ... como, aliás, defenderam, durante toda a vida, muitos dos que, agora, recebem dinheiro do Benfica! Como, numa resposta sobre o Orçamento a um sócio, a Direção deixou claro, a BTV e os seus jornalistas não têm intenções de promover debates ou dar voz a qualquer candidatura opositora ao atual presidente. A BTV continuará a ser um meio de propaganda oficial", frisou.