Oraganizada pela Liga Portugal, a XI Cimeira de Presidentes decorre esta quarta-feira, em Coimbra.
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Rui Costa e Frederico Varandas são alguns dos presidentes dos clubes da I Liga que estão presentes na XI Cimeira de Presidentes que decorre no Convento S. Francisco, em Coimbra. Por ter estado no julgamento no qual interpôs uma ação contra Nuno Lobo, candidato às eleições do FC Porto em 2020, Pinto da Costa deve chegar mais tarde e juntar-se à cimeira liderada por Pedro Proença na qual estão, além dos presidentes do Benfica e do Sporting, mais 13 líderes de clubes ou sociedades desportivas da I Liga, entre os quais António Salvador, do Braga, e António Miguel Cardoso, do Vitória de Guimarães. O FC Porto está, para já, representado, pelo advogado Hugo Silva Nunes. O Marítimo é o único ausentes dos 34 clubes das provas profisssionais.
O primeiro ponto da ordem de trabalhos era o custo de contexto. Nesse âmbito, foi convidado Armindo Monteiro, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), que ouviu os representantes das sociedades desportivas sobre a medida do Governo que prevê que em 2024 o Orçamento de Estado impõe um teto máximo de 250 mil euros de salários auferidos anualmente. Uma possibilidade que vai dificultar a vinda de jogadores que pagavam metade do rendimento no caso de terem estado no estrangeiro depois de viverem três anos em Portugal.
“Era importante que esse teto seja aumentado”, afirmou Armindo Monteiro à saída da Cimeira de Presidentes. “Se esse teto não for aumentado nem sequer estamos a ter em conta a inflação. Pelo menos uma atualização pelo valor da inflação seria o limiar mínimo. Na perspetiva seria importante termos a capacidade de não termos um Orçamento de Estado apenas virado para a parte orçamental, ou seja para as contas certas, mas é importante que seja um fator de potenciar o crescimento económico. O futebol pode ser um elemento chave nesta ajuda”, adiantou.