Declarações do atual presidente do Benfica e candidato nas eleições agendadas para 25 de outubro esteve este sábado na Casa do Benfica de Ovar
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O presidente/candidato Rui Costa apresentou-se este sábado perante os adeptos na Casa do Benfica de Ovar, com um discurso que se dividiu entre o balanço do que fez nos últimos quatro anos, mas também a perspetivar o que poderá fazer caso seja reconduzido no cargo, apontando ao sucesso financeiro e, sobretudo, desportivo porque "ganhar mais será a palavra de ordem deste mandato".
Num discurso com quase 20 minutos de duração, Rui Costa insistiu que os últimos quatro anos não foram fáceis, "de todo", mas isso não afeta a sua motivação. "Não me escondo e apresento-me perante vós com a mesma humildade de sempre, reconhecendo que quatro títulos não era aquilo que ambicionávamos nos últimos três anos. Também não me esqueço da forma como assumi o clube há quatro anos, vocês também não esquecem, numa altura em que pouca gente quis dar a cara pelo clube. Aí sim, o clube não estava bem, estava metido em muita coisa e ninguém lhe queria pegar. Eu não me escondi e se não o fiz naquela altura, muito menos me escondo hoje", afirmou.
"Temos de ser um clube ganhador, mas não nos podemos esquecer que não há nenhum clube em crise quando, apesar de não ter ganho o que devia, competiu até ao último segundo por todas as competições e conseguiu no último quadriénio a melhor pontuação de sempre na Liga dos Campeões", contextualizou, apontando que foram "eliminados muitos problemas e criadas as bases" para o Benfica "crescer cada vez mais, para poder ser cada vez mais vencedor".
"É com o mesmo orgulho de há quatro anos que me apresento perante vós, com a mesma paixão e dedicação, com a mesma firmeza e intransigência na defesa dos interesses do nosso clube. Ganhar mais será a palavra de ordem deste mandato, as bases foram criadas para isso, quer no futebol quer nas modalidades. Nestas, ganhámos 78 títulos, ninguém pode dizer que ganhámos pouco, mas não nos podemos contentar com isso, temos como meta chegar aos 100", afirmou.