Declarações do atual presidente do Benfica e candidato nas eleições agendadas para 25 de outubro esteve este sábado na Casa do Benfica de Ovar
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Na visita à Casa do Benfica de Ovar, este sábado, Rui Costa abordou um dos temas que mais tem ocupado o espaço mediático das eleições do Benfica e que tem a ver com a situação financeiro do clube. "Temos a melhor condição financeira de qualquer clube em Portugal, porque nunca tivemos um problema com o fair-play financeiro, porque nunca necessitámos de um perdão bancário, mas ainda assim o Benfica é que é tema", referiu, deixando aqui uma crítica ao Sporting, relacionada com o processo que permitiu aos leões o corte do seu passivo bancário.
Por falar em passivo, o atual líder das águias admitiu ter aumentado a dívida do Benfica, "os tais 100 milhões que tanto dizem". "Vocês conhecem-me e jamais poria o clube numa situação problemática financeiramente, jamais deixaria a minha maior paixão numa situação dramática. Parte dessa dívida que me é atribuída parte de trás. Estávamos a sair do Covid e o Benfica tomou medidas que eu aplaudi enquanto administrador de não cortar nada a ninguém, só que parte dessa dívida recaiu depois no meu mandato e é injusto estar a ser atribuída a mim", recordou.
Depois, disso, argumenta ter investido "bastante no Benfica". "Uma parte dessa dívida foi criada pelo investimento no futebol e outra nas infraestruturas do estádio, do qual estamos orgulhosos. Não foi um investimento sem saber o que estávamos a fazer, não foi um investimento irresponsável, foi pensado e estruturado para criar os pilares que nos permitissem fazer a inversão logo de seguida e que começou já neste exercício, pese embora a AG tenha chumbado um lucro de 34 milhões de euros. Não nos podemos contentar nesta área e um dos nossos objetivos é reduzir a dívida e é meu compromisso deixá-la no próximo mandato mais baixa daquela que encontrei há quatro anos."
"Se há coisa que eu sou na vida e neste clube é responsável. O objetivo é chegar aos 500 milhões de euros de receita, preparámos a estrada para isso. Um dos compromissos que assumi e volto a fazê-lo é que a área financeira estará sempre ao serviço do desporto e não ao contrário", atirou antes de defender o projeto Benfica District, que permitirá ao Benfica ter "um dos melhores estádios do mundo". "É um projeto tremendo, de um clube ambicioso, de um presidente que não tem medo de ser ambicioso e que quer sempre mais para o clube. Não é só um projeto estético, é estrutural, é para o nosso futuro, que nos dará um aumento de receita de 40 milhões de euros por ano", disse, apontando ainda outro objetivo: "Chegar aos 500 mil sócios".