Declarações de Rui Borges após o Sporting-Nacional (2-0), jogo da 19.ª jornada da I Liga
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Morita ficou com queixas no banco e Geny tinha um penso, estão aptos para o jogo com Bolonha? “O Geny é um bocado com o Viktor [Gyokeres], se não acontecer nada... O Morita não sei, ainda não tivemos oportunidade de falar com ele, mas vamos ver o que ele sentiu no jogo. É um jogador importante na nossa dinâmica e há coisas que não controlamos. Não vale a pena lamentar e se não jogar Morita, joga outro e seremos competentes”.
Dinâmicas num meio-campo a três, com Hjulmand, Morita e Bragança: “Nós defendemos em 4-4-2 e um dos médios acaba por ir para a linha de dois, mas não são dois avançados. O Trincão não é avançado... jogam a médios e é explícito. Eles são médios e nem sei bem o que responder a isso. Morten e Morita têm jogado sempre e agora já com três médios, mas não foge muito... O Trincão, se estiveram atentos, joga como terceiro médio mas na verdade joga na ala, as caraterísticas deles estão lá e não vejo qualquer diferença nas adaptações. A única é o Zeno [Debast a jogar a médio] e tem correspondido muito bem”.
Ficou surpreendido com o sistema do Nacional? E a equipa sentiu o peso de ter de ganhar este jogo depois da derrota do Benfica? “Não, o peso não. Já disse que, se algo aconteceu, foi que os motivou para serem ainda mais objetivos. Seríamos primeiros independentemente do que acontecesse, então, temos de estar tranquilos e focados no jogo. Não há muito tempo para treino e tem de haver capacidade para corresponder em pequenos momentos. Sobre o Nacional, não me surpreendeu jogar com linha de cinco, já o fez em casa com o FC Porto e sabíamos que o podiam fazer em alguns momentos, mas pelo discurso do míster deles na antevisão, acreditava que seriam mais audazes, não foram também por mérito nosso na reação à perda da bola, só isso”.