Rui Borges: "Se estou no Sporting é porque faço alguma coisa bem feita"

Se houve algo que não gostou: "Gostei do jogo em todos os aspetos. Não gostei dos dez minutos seguintes à expulsão, que falhámos muitos passes. No 3-0 fizemos o que tínhamos de fazer o jogo todo e foi o que fizemos, que era estar no meio-campo adversário. Ao intervalo foi pedida a seriedade e que o maior respeito que podíamos ter por nós e pelo adversário era sermos sérios. Fomos sérios até ao fim, exagerámos no jogo interior mas é o ADN da equipa. Antes do jogo peço-lhes para falharem muito mas para reagirem. Não vai correr sempre bem, faz parte, ninguém é perfeito. Não quero é que se escondam e que tenham prazer em jogar".

Se Suárez se afirmou como referência no ataque: "Gyokeres? Estive atento ao Rio Ave-Nacional, que era o jogo importante para mim e para o Sporting. Quanto ao Suárez, deu uma boa resposta, tal como o Harder, que tentou procurar o golo também e o merecia. Agora joga o Suárez, daqui a uma semana ou duas pode jogar o Harder. Custa-me deixar jogadores de fora que têm treinado mesmo muito bem. Tenho de tomar decisões e saber lidar com elas. Se estou no Sporting é porque faço alguma coisa bem feita". 

Se sente que Harder estava ansioso: "Faz parte do crescimento dele. É natural, fez bem em tentar o remate, ajudou a equipa e já faz um bom jogo associativo. Tem um potencial enorme, agora tem de passar as etapas e acreditamos no potencial dele".

Pilares para a superioridade ofensiva: "Os pilares são a equipa. A estrela é a equipa, os pilares são o rigor e a concentração de todos eles. Serem um grande grupo, no qual não existem egos. Tentámos ser pressionantes desde o primeiro instante. Talvez seja o que mais gosto de sentir".

Debast: "St. Juste é jogador do Sporting. Estou feliz com os centrais que tenho. Enalteci o Debast porque me perguntaram ne referi o Eduardo, que tem treinado muito bem e custa-me deixá-lo de fora. Se o Debast crescer noutros aspetos, pode ser dos melhores do mundo. É acima da média".

Quenda ainda não foi titular: "Não tem que ver com a transferência, são opções. Tenho de tomar decisões mas ele tem treinado muito bem e dado uma resposta diária muito boa. Feliz por ter o Quenda e o Geny. Tenho de tomar decisões, foi por isso que quis ser treinador principal e não adjunto, que é mais fácil nesse sentido".

Ricardo Mangas: "Vim de Mirandela mas não quero dizer sempre isso, que parece que estou sempre a puxar o saco à minha cidade. Foi um jogador que passou por todos os escalões e, às vezes, precisam de oportunidades. Chegou no momento certo ao Sporting, é muito focado em todos os aspetos. No Mirandela dei-lhe muito na cabeça e acompanhei o crescimento dele, estou muito feliz por tê-lo aqui".