Treinador do Sporting espera que os jogadores sintam o apoio dos adeptos sem perder o foco. Na derradeira jornada, frente ao V. Guimarães, os leões estão obrigados a fazer resultado igual ou melhor que o Benfica. O técnico não esquece que o próximo jogo tem grau elevado de dificuldade.
Corpo do artigo
No regresso ao Estádio José Alvalade, anteontem à noite depois do empate 1-1 com o Benfica na Luz, o autocarro que transportava a equipa do Sporting teve uma receção apoteótica por parte de milhares de adeptos que celebraram uma igualdade que valeu a permanência dos leões no topo da classificação.
Apesar da igualdade pontual, a vantagem é dos verdes e brancos, que terão, em casa, frente ao Vitória de Guimarães, a possibilidade de chegarem ao bicampeonato que lhes foge desde 1954 (então completou um “tetra”). Controlar a euforia dos adeptos é algo que está, obviamente, fora do controlo dos responsáveis leoninos, contudo, o treinador Rui Borges tem como grande preocupação evitar que esse estado contagie os jogadores antes que o objetivo final esteja alcançado.
O técnico tem manifestado em inúmeras ocasiões apreço pelo forte apoio dos sportinguistas, assumindo a importância do mesmo, mas nesta semana de preparação para o embate com o Vitória, a mensagem de Rui Borges vai passar muito pela ideia de que este jogo será de dificuldade igual ou superior à do dérbi. O treinador deseja que os jogadores sintam o apoio dos adeptos, mas sem perderem o foco que será fundamental para ultrapassar uma formação que ainda não garantiu a Liga Conferência e tem, por isso mesmo, muito em jogo também.
Uma partida em que, recorde-se, não vai marcar presença o capitão Hjulmand, por acumulação de amarelos. Nas redes sociais, o dinamarquês já deu o mote para o encontro: “Vemo-nos sábado. No nosso estádio”.