Rui Borges: "Não tenho lista de Natal para o presidente"

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Terá de deixar de contar com Geny Catamo e Diomande a partir de amanhã, mas, uma vez que o jogo inicial da CAN é no Natal, pode pedir às Seleções para ter os jogadores mais tempo. Teve resposta? "Tentámos, mas sabemos que não será fácil. Jogam um contra o outro dia 24 de dezembro e só por esse emotivo acreditamos que será possível, mas, se não acontecer, é seguir. Até agora, penso que não ha resposta."

Deseja que Moçambique e Costa do Marfim não tivessem sucesso para ter os jogadores mais cedo? "Disse no jogo anterior que queria que perdessem, mas estava a brincar. Não desejo isso. As outras equipas [portuguesas] também pedem jogadores influentes para a CAN. É saber jogar com isso."

Queda foi eleito jovem do mês e Trincão jogador do mês. Sente-se privilegiado por tê-los na equipa? "Claramente privilegiado por fazer parte disto. Estou muito feliz no Sporting. O dia a dia deixa-me feliz, porque a energia é muito positiva e isso sente-se, seja na parte da formação, seja na equipa principal. Fico feliz porque os miúdos têm conseguido dar seguimento à imagem Sporting, passar jogadores de formação para equipa principal, e isso é de valorizar, é um trabalho de vários anos. A equipa B, por exemplo, é muito focada e rigorosa e, mesmo quando estão connosco uns tempos e voltam, não ficam em bico de pés. Percebem o quando custa ter oportunidade na equipa principal. Sobre os prémios, nada melhor do que ser reconhecido pelos outros, passa confiança."

Como tantas lesões e idas para a CAN, já tem uma lista de reforços para o presidente oferecer este Natal? "Não tenho lista, não estou focado no mercado. Estou concentrado nos nossos jogos que são muitos e não perco tempo a olhar para o mercado. Foco-me nas minhas soluções atuais que são as que me importam porque tenho de dar resposta nos jogos. Neste momento, o foco está completamente virado para os jogadores disponíveis darem uma resposta como fizeram contra o Bayern, apesar de não termos ganho. O grupo está focado no que vem, percebeu-se o que podemos fazer, o que fizemos bem e menos bem. Não preciso e falar muito, eles percebem porque são uma equipa muito ambiciosa e não se cansam de ganhar. Não saímos felizes de Munique, porque queríamos muito ganhar, mas de consciência tranquila porque demos o nosso melhor. Continuamos o crescimento, apesar de um resultado que não nos agrada."