Rui Borges: "Menos caudal ofensivo só com o Braga. Somos a equipa que mais produz"
Declarações de Rui Borges após o Sporting-Marselha (2-1) da 3.ª jornada da fase de liga da Liga dos Campeões
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Não se consegue aguentar a bola nessa fase? "Parece fácil. Vá pedir a eles com desgaste físico no máximo. Apanharem-se a ganhar contra grande equipa. Não se consegue entrar na cabeça deles. Para nós, de fora, é muito fácil. Mas foram cinco minutos. Eles às vezes sentem coisas dentro de campo e protegem-se um pouco. Não há como fugir nem é por nós andarmos com bloco baixo. Hoje foi mais pelo coração, por estar a ganhar, agarraram-se ali um bocadinho..."
Este jogo é resposta aos que falavam de má fase? É um ponto de viragem? "Por quê? Má fase? Ganhamos um grande jogo de Champions, não há má fase nenhuma. Foi um jogo menos conseguido com o Braga... Não vamos jogar sempre bem. O grupo deu resposta a ela própria. É uma equipa muito ambiciosa, tem fome de ganhar e continuam a ter, mesmo com alguns que já ganharam muito. Uma equipa que já ganhou tanto pode entrar em comodismo, não queremos que isso entre e queremos que se desafiem. Não chega o que somos, temos de ser algo mais.
Menos fulgor desta altura relacionado com quebra de Pedro Gonçalves e Trincão? E está confiante para o apuramento? "Hoje? Para mim fizeram grande jogo hoje. Temos muitos jogos pela frente, defrontamos o líder de França, o campeão de Itália. Não esperem ter caudal ofensivo enorme com os campeões dos big-5. Fase menos boa, para vocês, foi menos caudal com o Braga. Tirando isso, é a equipa que mais produz. Em relação aos dois que falou, fizeram bom jogo."
Lesão de Debast e a resposta de Diomande: "O Diomande é importante, de caraterísticas diferentes, feliz por voltar a vê-lo. Hoje poderia ter jogado, foi dúvida até perto do jogo. Estávamos com receio. É uma paragem mais longa que o normal, tivemos algum receio. Em relação ao Debast não sei, pensei que tinham sido cãibras..."
Sente-se injustiçado por se apontar quebra de forma? Como reagiu quando foram celebrar consigo no fim os jogadores? Foi manifestação de apoio? "Eles não têm que dar resposta nenhuma, dão todos os dias. Todos nós sabemos o nosso diálogo, o nosso caminho, todos acreditamos. O espírito é fantástico, é único. Injustiçado, não, sinto-me feliz por treinar o Sporting, fui campeão, ganhei a Taça... Estou em segundo no campeonato... Não se trata de justiça. Há sempre crítica e vivo bem com isso, não mexe comigo em nada. Sei a confiança que tenho, foi-me transmitida por toda a gente. Sou um treinador feliz."