Declarações do treinador do Sporting na sala de Imprensa, após a vitória por 2-0 frente ao Alverca
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Ioannidis e Suárez têm mostrado bom rendimento. Tem duas dores de cabeça ou dois amores? "Tenho vários amores, porque gosto de todos. São dois jogadores que estão numa fase muito boa. Temos sempre boa resposta, seja com os dois ao mesmo tempo ou com uma de cada vez. É uma grande dor de cabeça para mim, mas estou feliz porque, mesmo no dia a dia, são competitivos e estão sempre ligados. Não facilitam e também sabem que não podem, porque estará outro a dar resposta. O Fotis dá mais ataque à profundidade, o Luís mais apoio e agressividade."
Fazem-no esquecer-se de Gyokeres? "São o Fotis e o Luís, dois grandes avançados que estão a marcar o Sporting."
Viaja na segunda-feira para jogar com a Juventus. Como vai gerir a equipa em tão pouco tempo? "Essa é a parte que menos me preocupa, porque independentemente do que formos ou não capazes de fazer, é um jogo em que os jogadores vão estar muito motivados. Portanto, é recuperar bem e depois tomar as melhores decisões no onze e durante o jogo. A parte que mais dificulta é o novo treinador da Juve. Vamos ter apenas um jogo para analisar a entrada do míster Spalletti, por isso, dificulta a nossa observação. E quando existe mudança de treinador, existe uma equipa mais motivada, que também nos vai dificultar. É focar no que podemos controlar e escolher os melhores. Vão estar todos bem para o jogo, tenho a certeza."
A estratégia frente ao Alverca passou por empurrar João Simões para a frente? "Numa fase inicial não era bem essa a estratégia, mas quando conseguimos empurrar o Alverca para trás e criar mais desequilíbrios, tentámos empurrar o Simões para dar mais espaço entre linhas. Se o Pote andasse pela esquerda, ele tinha que entrar em zonas interiores e arranjámos espaços para poder receber entre linhas mais à frente. O Alverca ia dificultar a criação dos nossos dois defesas centrais e quando o Simões avançou, o Morten [Hjulmand]conseguiu jogar sempre sozinho. Pudemos mais um homem na frente para romper essas diagonais curtas. Se formos ver as situações de finalização na segunda parte, estamos sempre com um mais três e o Simões ou está ala esquerda ou a romper em espaços interiores."
