Treinador do Sporting fez a antevisão ao jogo em casa do Estrela da Amadora, agendado para as 18h00 de sábado
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Já jogou esta época na Reboleira, ao serviço do Vitória de Guimarães, empatou 2-2. Espera muitas mudanças no Estrela? “Penso que não, o Estrela com o seu treinador não tem mudado muito em termos estruturais e de dinâmicas. Em casa é sempre muito mais competitivo e o campo mais pequeno torna o ambiente mais vivido em termos anímicos e mentais, de calor do jogo. Mas penso que não mudou muito, tem outros jogadores que acrescentam coisas diferentes na dinâmica individual, mais do que coletivo”.
Bruno Lage disse que o objetivo do Benfica era chegar à penúltima jornada com condições para decidir o título no confronto direto. Concorda com esta visão? Há margem para errar? “Perspetivo uma reta final difícil para todos. A dificuldade será grande, todas as equipas terão jogos difíceis em casa e fora e quem for mais competente será campeão. Temos de ser competentes, focarmo-nos no que controlamos e pensar no amanhã, sempre fui assim e sempre serei. Depois, no fim, logo veremos se fomos mais competentes do que os outros nas jornadas que faltam. Queremos sempre os três pontos até ao final”.
Eduardo Quaresma pode voltar à titularidade para libertar Debast para o meio-campo? “Possivelmente jogará o Zeno [Debast] a médio porque não temos muitas mais soluções para lá. Apesar de ter jogado muito bem a médio, está na sua adaptação à posição e por isso toma decisões diferentes do que jogadores que jogam ali há muitos anos. Mas para puxar o Zeno, alguém tem de jogar atrás. Esgaio já jogou ali, também temos St. Juste, Quaresma... jogue quem jogar estarei confortável”.
Gonçalo Inácio teve cãibras contra a Dinamarca, será gerido? “Ter algum cuidado, sim, fez muito tempo de jogo e não é só o Inácio. O Eduardo Felicíssimo vem com 225 minutos de seleção e treinou ontem. O importante é conseguirmos perceber o que é melhor para a equipa e não a expor a problemas, sendo o máximo competitivos. O Morten [Hjulmand] infelizmente não pode jogar por castigo, se não, era outro caso com muito minuto pela seleção, mas todos sabem disso e querem ajudar. Se for preciso algum esforço extra, todos o farão”.